Prestes a viver a primeira vilã de sua carreira, ela assume o seu lado mulherão

Por Renata Telles
A carinha de anjo e os cabelos longos ficaram para trás. Aos 32 anos e 20 de carreira, Juliana Baroni encara o desafio de viver a primeira vilã na televisão. Em Ribeirão do Tempo, nova trama da Record que estreia dia 18, a atriz viverá a malvada Karina. Na vida real, o momento também é de mudanças. A menina deu lugar a uma mulher sexy e determinada. ''É a ordem natural das coisas, me transformei aos poucos. Durante muito tempo, tive corpo de menina, hoje posso dizer que tenho pernas, formas, me sinto muito mais sensual e mulherão do que aos 20 anos'', revela.
O fato de ter começado a trabalhar cedo também contou para o amadurecimento da atriz. Juliana estreou na televisão como assistente de palco de Xuxa aos 11 anos. Era conhecida como a paquita Catuxa. ''Ganhei responsabilidades maiores e sinto que até hoje estou em processo de crescimento. Sou uma mulher que está no meio do caminho e, claro, estar na estrada há tanto tempo faz a diferença'', diz.

Juliana acredita que interpretar a primeira personagem má em novela não vai lhe tirar o sono. Pelo contrário, quando fazia papéis de mocinha, como em Dance, Dance, Dance, na Band, a carga era muito mais pesada. ''Nada é fácil. Você não pode ser piegas e fazer aquela cara dramática o tempo todo. Tenho certeza de que o público vai gostar da minha vilã, ela chega a ser divertida'', conta.
Portas abertas
Solteira desde o início de 2009, Juliana diz que não sente falta de uma companhia. A atriz, que sempre teve relacionamentos longos (o último, com o ator Cristiano Gualda, 37, durou cinco anos), não procura um novo amor, porém deixa as portas abertas. ''Eu sonhava em chegar aos 30 casada e com filho. Hoje, encaro de outra forma. É tão bom estar sozinha... faço a minha rotina, tenho a minha liberdade'', avalia.
Quando mais jovem, Juliana viveu amores platônicos, gostava de sonhar e idealizava o homem perfeito. Atualmente, a história é outra. ''Estou seletiva, não fico mais ansiosa ou na expectativa de encontrar alguém. É pura bobagem! Se aparecer um homem, ele precisa se adequar à minha vida'', afirma.

Nada de príncipe
Com os namoros anteriores, Juliana percebeu que cada fase tem seu encanto, e é impossível crescer sem se machucar. ''As situações da vida nos deixam com cascas. Você só aprende vivendo, não existe cartilha, tem de experimentar. E nada de conselhos, queremos pagar para ver'', diz, rindo.
O sonho de casar e ter filhos ainda existe, mas a atriz sabe que príncipe encantado só existe mesmo nos contos de fadas. ''Quero ter um marido e preciso acreditar que um dia vou encontrá-lo. Não existe pessoa e muito menos relacionamento perfeito'', enfatiza.
O desejo de ser mãe às vezes fala alto, mas é perfeitamente contornável. ''Aos 30 anos, bateu o impacto da idade, agora deu uma amenizada. Posso ter filho aos 40, se quiser.''
Na hora da sedução, Juliana arrisca passar até um batom vermelho, mas confessa: ''Não sou femme fatale, prefiro tons claros. A cor é viva, seduz. Qualquer peça vermelha que eu coloque chama atenção, desperta desejo e paixão, ainda mais sendo branquinha do jeito que sou''.
E na hora de conhecer um homem vale tudo? ''Não sou do tipo de mulher que dorme com um cara na primeira noite, sou intensa, gosto do médio e longo prazo. Não dá para chegar e levar correndo'', avisa. Se acontecer... ''Acho que pode tudo, desde que a pessoa não se sinta agredida. Se um dia quiser, vou fazer. Cada um que viva a sua vida e seja feliz'', ensina.
Peso ideal
Para interpretar a primeira-dama Marisa Letícia no longa-metragem Lula - O Filho do Brasil, do diretor Fábio Barreto, Juliana teve de engordar 5 quilos. ''Levei dois meses para perder, afinal depois dos 30 o metabolismo fica lento'', relembra. Já para viver a perua e maldosa Karina, a atriz tem de encarnar o melhor estilo ''gostosa'', por isso faz exercícios aeróbicos quatro vezes por semana com o personal trainer Tião Rodrigues. ''Ele faz meu cardápio e me acompanha durante os exercícios porque sou preguiçosa. Malho sem exagero'', explica ela, que pesa 50 quilos.
FONTE/CONTIGO
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