sábado, 6 de novembro de 2010

Pigmeu, Testa, Fiona, T1/T2:
conheça os apelidos da seleção feminina
Na véspera da estreia na segunda fase, contra a Tailândia, jogadoras revelam como se chamam carinhosamente durantes os treinos do Mundial do Japão

Por Mariana Kneipp Direto de Nagoya, Japão

Treino do Brasil começa em Nagoya. T1 e T2 recebem orientações na rede. Testa saca forte em cima de Pikachu, que defende e ganha elogios de Pigmeu. Do outro lado, Fiona voa para mandar a bola ao chão mais uma vez. Não entendeu? É simples. Esses são alguns dos apelidos das jogadoras da seleção brasileira de vôlei, que começa a disputar a segunda fase do Mundial na madrugada deste sábado, às 4h30m (de Brasília), contra a Tailândia.
Thaisa (esq.) e Fabiana, a dupla T1/T2 da seleção brasileira

- Aqui quase todo mundo tem apelido. Alguns são publicáveis, outros não. Tem os carinhosos, como Dudu, de doente, Dedé, de demente, essas coisas bonitas (risos). Mas a gente se ama muito - diverte-se Sassá.

A ponteira, inclusive, revelou o próprio apelido. As jogadoras a chamam de Testa, porque a dela é considerada grande. Sassá não se importa com a brincadeira e conta que Fabi, Pigmeu, é a que mais gosta de inventar nomes para as pessoas.

- A gente brinca, né? Por exemplo, eu chamo a Sheilla de Shilinha, com i mesmo, para ficar mais carinhoso. A gente já se conhece há tanto tempo que rola isso. Ma tem gente com apelido mais engraçado por aí - revela Fabi.
Natália 'Fiona' e Fabi 'Pigmeu'

E tem mesmo. Natália já foi chamada de Natirootz e Marshall, em homenagem ao atacante cubano. Mas o que pegou mesmo assim que chegou à seleção, e que já até caiu no esquecimento, é um não tão agradável.

- Você acredita que me chamavam de Princesa Fiona? É porque eu sou muito forte, bato com força na bola, aí tinha aquela coisa de ogro, né? Brincadeira isso - ri a ponteira.

Quem também recebeu apelido de desenho animado foi Carol Gattaz. E de tabela. A história começou quando Carol Albuquerque, que não foi convocada para o Mundial, disse que Camila Brait era parecida com o Pikachu, do Pokemon. A líbero respondeu que achava a mesma coisa da levantadora. Porém, a brincadeira se estendeu para a outra Carol.

- Ah, agora toda Carol para mim é Pikachu. Não tem a Albuquerque, vai a Gattaz mesmo. É Pikachu, sim - brinca a líbero.

Do outro lado da quadra, duas jogadoras dividem um apelido. Muralhas da seleção no bloqueio, Fabiana e Thaisa agora fazem lembrar um capítulo da História.

- Fomos chamadas de T1 e T2, como as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Isso começou há muito tempo, quando jogávamos no Minas. Agora, nem lembram mais disso. Também, elas caíram, né? Então, deixa para lá (risos) - disse Fabiana.

FONTE\GLOBO

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