Você entrevista
Marcelo Médici, o Mimi de 'Passione':
‘Lutei muito por um espaço'
Sempre envolvido em cenas cômicas, Marcelo Médici, o atrapalhado Mimi, de “Passione”, parece nunca ficar com a cara amarrada. Aproveitando que o ator é o convidado desta semana do “Você entrevista”, a leitora Isabella Mendes, curiosa, quis saber justamente se há algo que tire o humor do ator.
— Maus tratos com os animais. Sempre fui louco por bichos e fico realmente furioso quando vejo como o ser humano é capaz de fazer maldades contra seres tão bacanas — lamenta Marcelo.
Nesta entrevista, o ator conta como o humor entrou em sua vida, fala do desejo de fazer um vilão e sobre seus planos quando a trama de Silvio de Abreu terminar.
Acha que Mimi terminará “Passione” com Agostina (Leandra Leal)?
Marco da Rocha
Quando fui escalado para a novela, me vi numa cilada: rival de Bruno Gagliasso? Um ótimo ator, com aquele olhão azul... Disse para o Silvio (de Abreu, autor) que eu estava perdido. Mas muita gente vem falar que está torcendo para Mimi ficar com sua amada.
Quando começou a fazer “Passione”, você sabia falar italiano?
Giulia de Arruda Pereira
Tivemos aulas com a professora Cecília Casini, da USP. Ela é italiana, de Florença, e nos ensinou inclusive algumas expressões típicas da região. Mas ficar na Itália por quase dois meses foi fundamental.
Qual o maior desafio que enfrentou para viver Mimi?
Quais são suas cenas preferidas e as que você achou exageradas?
Elvira Akchourin
O italiano, sem dúvida, foi muito difícil. Não é uma língua tão próxima do português quanto as pessoas imaginam. As cenas de que mais tenho gostado são essas ao lado de Gabriela Duarte. As que achei exageradas? Nenhuma. Segui o que foi pedido pela direção, pelo autor e juntei com o que achava certo para o personagem. Mas confesso que não sou um ator minimalista.
Como o humor entrou em sua vida?
Marcello Moraes
Nunca me achei um cara engraçado e continuo não me $. Já havia feito muitas peças de teatro, algumas eram comédias. Em 1998, participei do “Prêmio Multishow de humor stand up” e acabei ganhando. Fiquei surpreso e, depois disso, vi uma nova possibilidade dentro da profissão.
O que “A praça é nossa” representou em sua trajetória?
Joaquim Cericatto
Foi fantástico! Olhava para o Golias, Tutuca, Zilda Cardoso, Rony Rios, Canarinho e perguntava o que estava fazendo lá! (risos). Daí, houve uma grande demissão e eu fui nessa. Como nada é por acaso, um ano depois fui chamado pelo Silvio de Abreu para fazer o Fladson, de “Belíssima”.
Qual foi o trabalho mais marcante de sua carreira?
Julia Almeida Conde
O espetáculo “Cada um com seus pobrema”. Posso seguramente dizer que minha carreira se divide em antes e depois desse espetáculo. Faço há seis anos e, quando paro, todo mundo pergunta quando é que vai voltar.
Você lutaria por um objetivo ou um amor igual ao atrapalhado Mimi?
Hamilton Maia
Sim. Tive que lutar muito por um espaço na minha profissão. Não sou galã, não tenho família rica e nunca soube fazer política. Se gosto de algo ou de alguém, fica claro. Se não gosto, não sou mal educado, mas deixo cla$também. Não acho que nada disso seja uma qualidade. Adoraria ser lindo, rico e saber puxar saco (risos). Mas como nada disso rolou, tive que batalhar como o Mimi.
Tem algum tipo que você gostaria de viver na TV?
Luiz Rocha Miranda
Ah, os vilões são sempre sedutores. Gostaria de fazer um vampiro, lobisomem, um vilão meio engraçado...
Você já sabe o que vai fazer quando terminar a novela?
Honório Correa
Faço algumas apresentações com “Cada um com seus pobrema”, em São Paulo, e talvez mais duas capitais. Em maio, estreio “Eu era tudo pra ela... E ela me deixou”. Depois disso, tenho mais duas peças em vista e, na TV, dois projetos de programas ligados ao humor.
FONTE\EXTRA
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