terça-feira, 17 de maio de 2011

EXCLUSIVO
Joaquim Lopes:
''Mais casado do que a 
gente está eu acho difícil'' 
 O ator, que namora Paola Oliveira há dois anos, declara seu amor à atriz e 
diz não dar ouvidos a rumores que atribuem a ela o emprego dele na Globo

Por Roseane Santos
Aos poucos, Joaquim Lopes, 31 anos, vai se destacando como o peão mulherengo, Josué, da novela Morde & Assopra. Quem conhece o ator pessoalmente, não precisa de muito esforço para saber as razões que levaram Paola de Oliveira, protagonista de Insensato Coração, a ter se apaixonado por ele.
 Alto, de pele clara e sorriso constante, Lopes demonstra ser cortês e encara com naturalidade algumas coisas que tirariam muitos do sério. Já ouviu insinuações de ter conseguido trabalho por causa do prestígio da namorada. Ele tira de letra quando se referem a ele apenas como o namorado da atriz. “Eu sei o que eu ralei para chegar até aqui. Podem me chamar de namorado da Paola Oliveira, eu namoro ela mesmo, e eu a amo, pronto!”, fala sorrindo.
Apesar de ter ganhado espaço na mídia por conta de sua vida amorosa, quando terminou com Thaís Fersoza logo após o casamento e assumiu em seguida seu romance com Paola, ele esclarece que já está a dez anos no mercado profissional. Paulista, filho de um médico e de uma pedagoga, aos 17 anos passou no vestibular para Medicina e também para Administração de Empresas, optando pelo segundo curso. Sem esconder que passou uma fase difícil, ele fala sobre seu trajeto profissional, confidenciando até que nos tempos de teatro mambembe dormiu em cima de malas num posto de gasolina.
Enquanto espera o lançamento do filme Uma Professora Muito Maluquinha, previsto para outubro, ele se dedica integralmente a Morde e Assopra. No Rio de Janeiro, onde está morando com Paola, Joaquim Lopes confessa ser um homem caseiro, que adora ler e cozinhar para a namorada. Quando o assunto é casamento, a resposta é uma só: “Mais casados do que estamos é impossível. Casamento está dentro da gente e se faz no dia-a-dia”.
Joaquim na pele de Ezequiel, seu personagem na novela " Morde e Assopra"

 Não há muita coisa de sua vida profissional nas publicações. Qual foi o caminho que você percorreu até chegar a Morde & Assopra?
Mais ou menos no ano 2000 a minha mãe me obrigou a fazer teatro. Eu estava fazendo Administração de Empresas. Acredito mesmo que é muito cedo para um jovem de 17 anos escolher o que vai ser para o resto da vida. Na verdade, eu também tinha passado no vestibular para medicina, mas meu irmão já estava cursando na USP e eu vi a loucura que era a vida dele e vi que não tinha vocação para aquilo. Sempre fui muito extrovertido e não tinha vergonha de falar em público. Ninguém da minha família é do meio artístico, mas acho que a minha mãe estava tentando achar uma válvula de escape para essa minha habilidade. Eu pintava, sempre gostei de cozinhar com a minha avó e eu gostava muito de todas as formas de arte. Ela achou que o teatro poderia me dar um canal para eu extravasar esse meu lado artístico.

Quando começou a gostar de interpretar?
 Eu comecei achando que era tudo muito fácil, mas depois eu vi como era profundo esse trabalho. Depois de três anos de curso terminei completamente apaixonado. Depois eu fiz dez anos de teatro em São Paulo, na raça mesmo. Não me esqueço que uma vez fiz uma peça e a produtora chegou e me deu um envelope com meu salário. Quando abri, eu vi que tinha R$ 7. Na época a experiência foi muito boa... Viajávamos para o interior e muitas vezes não tínhamos onde dormir, (uma vez) chegamos num posto de gasolina e dormimos em cima das malas. Eu sei que muitos atores não precisam passar por isso, mas assim você dá valor ao trabalho e a sua vocação. Como dizia um diretor que eu conheci “tem que se achar prazer nas coisas chatas”.

E como passou a fazer novelas?
 Durante esses dez anos, eu fui chamado para fazer uns sete testes no SBT e só dois na Globo. Mais ou menos depois do quinto teste, um diretor do SBT foi assistir a uma peça infantil que eu atuava e acabou gostando. Depois de mais um teste, eu fiz a novela Os Ricos Também Choram. Passou um tempo e fiz teatro, mas infelizmente não dá para viver só de teatro no Brasil. Depois fiquei dois anos parado e foi nessa época que quase terminei a faculdade de Publicidade, que fazia paralelamente. A minha segunda novela no SBT foi Amigas e Rivais e mais adiante eu fui para a TV Bandeirante para fazer Água na Boca. Mas, após esse trabalho fiquei parado mesmo, totalmente, só fiz algumas participações. Eu entregava meu DVD de trabalho para todo mundo. Fiz mais quatro testes para a Globo e depois os testes específicos para a novela Morde e Assopra. Quando escutei que o papel era meu, nossa foi muita alegria.

 Na coletiva de apresentação da novela, perguntavam se foi por influência da Paola Oliveira. Isso te incomodou de certa forma?
Isso não me irritava, acho que só me incomodaria mesmo se fosse verdade. Eu confio no meu trabalho e nos anos que tive de experiência com teatro em São Paulo. Eu sei da minha trajetória e de quanto eu ralei para estar aqui. Eu e a Paola já estamos juntas há quase dois anos e se fosse assim, por que ela não teria me colocado antes na Globo? Acho que quem perguntou isso estava faltando com o respeito não comigo e sim com a emissora, que é líder há cinquenta anos e não colocaria alguém pura e simplesmente só por influência de outra pessoa. Eu passei dois anos mal, a espera de oportunidade.
Joaquim e sua "namorada" Paola Oliveira

 Costumam falar que atrás de um grande homem existe sempre uma grande mulher. Você concorda?
Não, eu acho que homem e mulher devem estar lado a lado. Não me esqueço de uma campanha publicitária que coloca a seguinte frase: “Independente sem deixar de ser feminina.” Eu acho isso muito bacana e sempre esteve muito presente na minha família. A minha mãe era super independente, mas sempre respeitava a masculinidade do meu pai. Ela falava que o meu pai era a cabeça da casa, mas ela era o pescoço, ou seja, viro a cabeça para onde eu quiser (risos).

 Você não se importa quando se referem a você como “o namorado da Paola”?
 Eu já esperava isso. Estou entrando no mercado de atores conhecidos agora, e ela está há cinco anos. Não me sinto ameaçado. A separação do trabalho de cada um existe entre nós. Eu tenho orgulho do trabalho dela e sei que ela torce muito por mim. Podem falar que sou namorado da Paola, eu sou mesmo, e eu a amo, pronto! Não tem problema (risos). A Paola é uma pessoa muito doce e sempre trata a imprensa com respeito e cortesia. Nem sempre essa cortesia é correspondida, mas isso também faz parte. Quem não quiser lidar com essas coisas, não pode ser ator, abre uma padaria ou vai ser engenheiro.

O seu romance com a Paola veio à tona de um modo polêmico (logo após o fim do casamento dele na volta da lua de mel com a atriz Thaís Fersoza). Aconteceu uma exposição muito grande de toda a história. Em algum momento você ficou preocupado com o julgamento das pessoas?
Eu ficaria preocupado se o que colocaram fosse verdade. Acho que em todo relacionamento só quem sabe o que aconteceu são as pessoas envolvidas. Eu não lia o que escreviam. Sabia o que estava acontecendo e vivia a minha vida com o maior respeito por todas as pessoas envolvidas. Todo mundo tem o direito de falar o que quer, mas eu também tenho o direito de me envolver ou não.

Como é Joaquim Lopes longe das câmeras?
Eu sou um cara viciado em livros. Acho que grande parte do meu orçamento é destinada aos livros. Gosto muito de cinema, teatro e de cozinhar. Quando tenho tempo nos finais de semana faço um almoço, isso é uma coisa que me deixa tranquilo. Já tive a minha fase de balada como todo mundo, mas agora estou muito caseiro. Não troco um bom livro ou um filme por uma balada.

Você e a Paola sonham em oficializar o casamento?
Não. Mais casado do que a gente está eu acho difícil. Estamos morando juntos e já nos sentimos casados. O casamento não está no papel e nem em uma aliança e sim dentro da gente.

E filhos? Já estão nos planos?
 Bem, se vier um pequenininho aí mais para frente, né? (risos) Mas, ainda não é o momento, por que estamos construindo uma carreira. Acho que ter dois filhos estaria bom, não acha? (risos) Eu sou muito família, e acho que ela é a base de tudo. Meus pais estão a 35 anos, juntos e apaixonados. Acho que todo mundo sonha com isso, em ter um porto seguro.

E no seu caso, o porto seguro tem o nome de Paola?
 Com certeza, senão não vale a pena, não vale de nada. Paola é meu porto seguro.

FONTE\CONTIGO

Um comentário:

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