quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

EXCLUSIVO
Jacqueline Rodrigues:
 ''Minha mãe já foi pobre, nos ensinou
 a batalhar pelo nosso dinheiro''
Filha de Débora Rodrigues, do Mulheres Ricas, curte vida 
regada a luxo, mas sem deslumbramento

Por Diana Ferreira
Jacqueline Rodrigues herdou a beleza e a personalidade forte da mãe, Débora Rodrigues
Filho de peixe, peixinho é. Apesar de clichê, a frase poucas vezes fez tanto sentido quanto no caso de Jacqueline Rodrigues, a primogênita de Débora Rodrigues, piloto da Fórmula Truck e uma das participantes do Mulheres Ricas, reality show da Band.
Assim como a mãe, que foi convidada para posar na Playboy em 1997 depois de ser fotografada por acaso em um acampamento dos Sem-Terra, a jovem de 25 anos está mostrando que herdou de Débora não apenas a beleza, mas também o dom de encantar as pessoas à primeira vista. 
Bastou uma rápida participação na atração da Band para que ela virasse um dos assuntos mais comentados das redes sociais e, consequentemente, dos veículos de comunicação. 
Além disso, a moça tem personalidade forte e opinião própria. Traços marcantes que têm diferenciado Débora das colegas milionárias Narciza Tamborindeguy, Val Marchiori, Brunete Fraccaroli e Lydia Sayeg.
Casada há um ano com o empresário do ramo de caminhões Antônio Carlos Martins, de 40 anos, irmão do marido da mãe, Renato Martins, Jacqueline desfruta de todos os prazeres da vida. Mas sempre com os dois pés no chão. “Ela (Débora) me ensinou a trabalhar e a dar valor ao dinheiro. 
Então, se eu precisar fazer outra coisa que não seja assessorar ela, não digo que eu vou ser um Pereirão (risos), mas tenho a minha profissão, sei por a mão na massa”, conta a bela, que também cultiva o gosto por atividades radicais da mãe: ela fez o curso de pilotagem automobilística e está prestes a tirar o brevê para pilotar helicóptero.
Contigo! Online: Como você viu toda essa repercussão que sua participação no Mulheres Ricas gerou?
Jacqueline Rodrigues: Foi uma surpresa. Até porque eu não faço parte do elenco do programa. Eu dei alguns depoimentos e não imaginava essa mídia toda que foi gerada por poucos minutos no ar. Mas foi uma coisa muito boa, graças a Deus.

 Depois de sua aparição, você foi convidada para fazer algumas campanhas. Pretendia virar artista?
 Quando eu tinha uns 15 anos e era bem magrinha, reta mesmo, fui em agências de modelo. Mas a minha mãe me falou: 'vai estudar primeiro, depois que você se formar a gente vê'. Ela sempre teve um pouco de medo, era superprotetora. Ela foi adiando. E o mesmo aconteceu quando eu entrei na faculdade de turismo. Acho que minha mãe queria que eu estivesse mais preparada para lidar com o mundo da fama. Aí acabei seguindo com outros planos. Comecei a namorar e casei. E minhas prioridades foram virando outras. E acho que por eu estar do lado da minha mãe sempre, acabou que eu supri aquela vontade que eu tinha antigamente. Talvez essa hora tenha chegado, não sei. Mas se a minha estrela brilhou, vou aproveitar a oportunidade.

 Sua mãe é seu espelho, né?
Fiz algumas participações na Fórmula Truck, sim, fiquei na Truck Test por 3 anos. Foi bom porque sempre estive no meio da minha mãe. Eu vou às corridas com ela, sou uma assessora pessoal dela. Eu até brinco que sou uma personal faz tudo. Eu venho aqui na casa dela (Jacqueline vive em Guarulhos com o marido e Débora, em Alphaville), ajudo ela, ajudo a minha avó. Faço as coisas quando ela não pode.

Você se vê apresentando programa de TV ou fazendo novela?
É uma coisa a se pensar. Eu gosto muito. Se for para acontecer, eu pretendo fazer teatro... eu até pensei em fazer jornalismo uma época, mas depois vi que ia acabar a faculdade velha e não ia ter mais trabalho (risos). Fico um pouco tímida, mas já criei até intimidade com as câmeras.

 E o seu marido está levando essa nova fase numa boa?
Ele está lidando super bem, brincando. Os amigos dele também brincam com o fato de eu estar aparecendo na televisão. Ele fala que o que importa é ser feliz, estarmos bem.

Você posaria nua?
Hoje é um pouco complicado falar. Não está nos meus planos, mas você nunca pode falar nunca. Entretanto, embora não tenha nada contra, quero tocar outros projetos.

 A sua mãe posou nua e tirou de letra, né?!
Graças a Deus que ela posou nua, né?! Se não, não estaríamos aqui hoje. Só trouxe coisa boa pra gente. Ela aproveitou o momento dela, foi lá e fez. A gente sempre apoiou.

 Você é vaidosa?
Não sou fissurada por dieta... adoro comer besteira. Sair para jantar é a coisa que a gente mais faz. Pra compensar, eu vou para a academia todos os dias, faço a minha horinha com o personal. Fazer unha, eu adoro.

Entraria na faca se precisasse?
 Com certeza! Eu já coloquei prótese de silicone nos seios e coloquei na minha cabeça que vou fazer plástica na hora certa. Com limites, claro... não dá para exagerar, perder a noção.

Como sua família viu a sua relação com o irmão do seu padrasto?
Hoje é tranquilo. A gente casou bonitinho há um ano, mas estamos há quatro juntos. No começo foi muito difícil, tiveram diversas reuniões familiares, minha mãe ficava perguntando se era isso mesmo o que eu queria, porque se eu brigasse com ele mais pra frente, ela ia entrar em conflito com o marido. E a família é uma estrutura, poderia abalar. Levou um tempo para aceitar. E ainda tinham os comentários do resto da família.

 E pensa em ser mãe?
Eu quero, mas é um projeto a longo prazo. Casei há um ano só. Quero aproveitar mais, viajar muito. O Antônio tem um filho de 15 anos e quer outro, mas também acha que dá para esperar um pouco.

Você herdou essa personalidade forte de sua mãe?
 Eu acredito que sim. Acho que a gente aprende as coisas boas. Ela passou a vida toda me ensinando a dar a minha opinião sempre. Dizem que eu sou uma pessoa fácil de conhecer, mas também é aquilo: ou me amem ou me odeiem.

O que você acha dessas pessoas ricas e fúteis?
Cada um é cada um, faz o que bem entende com o dinheiro. A pessoa só vai ter que arcar com isso no futuro, na criação que vai dar para os seus filhos. Eu acho que você deveria curtir com consciência. Se eu tenho dinheiro, vou ter minha casa, o meu carro, o meu iate, o meu helicóptero. Mas não necessariamente passar 24 horas falando sobre isso. Eu tenho que crescer culturalmente, aprender línguas, viajar. O que você faz numa viagem além de compras? Muita coisa. Você conhece restaurantes maravilhosos, a cultura local...

Você se considera rica?
 Sim. Eu faço tudo o que tenho vontade e não passo nenhuma necessidade, graças a Deus.

Você tem medo de perder tudo?
Não! Eu acho que, como minha mãe já foi pobre, nos ensinou a batalhar pelo nosso dinheiro. Quando eu tinha 17 anos, trabalhava com ela no nosso pet shop. Quando eu entrei na faculdade, ela disse: 'olha, vou te dar o dinheiro para isso e aquilo, e se você quiser sair e comprar roupas caras vai ter que trabalhar'. Ela me ensinou a dar valor ao dinheiro. Então, se eu precisar fazer outra coisa que não seja assessorar ela, não digo que eu vou ser um Pereirão, mas tenho a minha profissão, sei por a mão na massa.

O Eike é o homem mais rico do país e foi apontado pela revista Veja como um líder dos jovens da classe A. Você se inspira nele?
Você tem que pegar essas pessoas como inspiração. Quando eu fui para Angra, no Rio, o barco dele estava lá. E eu falei: 'quando eu crescer, quero ser igual a ele (risos)'. Não sei se vou ter a conta bancária dele, mas quero chegar perto. É importante pegar a sabedoria, os conselhos, prestar atenção no que ele diz porque ele não chegou onde está à toa.

FONTE\CONTIGO

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