Entrevista com
GUILHERME BERENGUER
GUILHERME BERENGUER

Desde pequeno você já sonhava em ser artista? Como você iniciou sua carreira de ator?
Sempre gostei de brincar de interpretar. Eu achava que era o rambo, o He-man, o robocop...(risos). O universo lúdico da interpretação sempre me encantou. Quando entrei na faculdade de turismopercebi que os números que eu fazia na rua poderiam ser algo para minha vida.
Eu comecei em Recife fazendo teatro de rua com os amigos e isso acabou se tornando mais sério depois. Foi aí que busquei uma formação em São Paulo no grupo Tusp.
Quando criança você era gordinho. Já chegou a sofrer o tal "bullyng"?
Sofri sim . Na verdade eu sempre fui muito discriminado pela questão de ser um adolescente gordo, principalmente nas aulas de educação física, por exemplo, eu tinha que ser o goleiro porque não corria, ou não jogava muito bem. Mas por outro lado, sempre tive o apoio da família.
O que você fez para melhorar forma física?
Além da reeducação alimentar, fiz natação e corrida, a musculaçãoveio posteriormente apenas para manutenção.
Em seu site você conta que desde criança você já brincava de teatro com seus amigos,como eram essas brincadeiras?
Eu tinha alguns números. Por exemplo, existia a brincadeira do assalto,um amigo roubava o relógio do outro e começava a perseguição que acabava em uma pancadaria, normalmente, em frente a um ponto de ônibus que tinha muita gente. Quando percebíamos que a situação estava começando a ficar séria, todos paravam e em seguida agradecia ao público. Muitos se irritavam outros aplaudiam...(risos). Também faziamos o número do choque.
Um de nós fingia que estava sendo eletrocutado em um fio do poste e outro chegava para afastar...tudo encenado. Eu também fingia que estava discutindo com minha mãe ao telefone. Era uma brincadeira que chamava atenção de todos porque aquela situação não era comum, afinal o filho gritava com a mãe(risos). Tudo, claro, era brincadeira.
Você sempre teve apoio de seus pais para seguir carreira artística?
Com certeza. Meus pais sempre estiveram ao meu lado quando optei por essa carreira.
E no seu casamento, sua esposa o apoia em sua carreira? Mesmo quando a cenas de romance nas novelas?
Sempre me apoia. É lógico que quando tem algumas cenas mais quentes causam um certo desconforto. Por exemplo,mesmo eu, sendo ator, me sentiria mal vendo minha esposa sendo tocada e beijada por outro homem, mesmo que esse fosse o trabalho dela. Mas ela é minha parceira , minha cúmplice e entende tudo isso.
No seriado Malhação, você mostrou um lado musical seu, o seu personagem Gustavo era líder da Vagabanda, que contava também com a Marjorie Estiano e João Velho . Você chegou a pensar em carreira musical paralela a carreira de ator, assim como faz a Marjorie?
Não, nunca pensei porque a música é muito lúdica e espontânea. Eu sou um ator que canta e não um músico que interpreta . A música desperta em mim um lado brincalhão e espontâneo. A música é assim. Isso acaba contagiando a todos e foi desse jeito que aconteceu em Malhação.
Como foi apresentar o programa Globo Ecologia? Quais foram as experiências que você levou desse grande momento?
A responsabilidade é tudo que aprendi em minha vida no que diz respeito a educação como cidadão. Eu pode ser um porta-voz para uma grande massa através do Globo Ecologia.
Foi uma experiência muito gostosaporque eu pude abandonar essa questão ambiental do Brasil. Adoro essa possibilidade de falar para as pessoas.
Com relação a novela " Vidas em Jogo" da Record, como está sendo esse trabalho e como surgiu o convite para viver o Francisco?
O trabalho tem sido mais inspirador a cada dia que passa. O convite surgiu através do Alexandre Avancini, que é o nosso diretor geral, logo em seguida nos reunimos com a Christiane Fridman(autora da novela). A cada bloco de capítulo que recebo, me divirto com o elenco. Mais eu sou suspeito pra falar (risos). Adoro a história de Francisco , o lado dele ser nortista, a história dos irmãos. tudo isso me inspira muito.
O Francisco é um cara carinhoso, porém, destinado em seus ideais. O Guilherme também tem esse lado doce, mas também sabe o que quer?
Eu sou uma pessoa obstinada, claro, tenho meu lado mais doce , mas se for necessário, posso amargar também...(risos)
Qual seria o final perfeito para seu personagem?
Prefiro que o público de o seu palpite. O final perfeito para o Francisco será aquele que ele irá se sentir realizado, pleno. Os telespectadores devem continuar assistindo para opnar também...(risos)
Como você lida com o assédio dos fãs?
De forma natural, educada e principalmente grata. É ótimo receber carinho das pessoas que admiram meus trabalho!
E com a imprensa. Você já teve problema?
Graças à Deus, nunca.
Hoje em dia o artista está mais conectado com seus fãs, por meio das redes sociais. Quais são as vantagens e desvantagens desse contato direto?
Eu acho que é necessário um cuidado ao lidar com essa ferramenta. Acredito que utilizo enquanto acho que é saudável. A vantagem das redes sociais é que a proximidade com o público aumente e nós, artistas, temos um retorno sobre o nosso trabalho. Claro que existem limites, afinal, a privacidade também deve ser mantida.
O que você gosta de fazer nos momentos de folga das gravações, para relaxar?
Vou ao cinema, ao teatro, faço exercícios, corrida, escuto música. Além disso, faço algo que adoro também... tiro fotografias!
Os homens atualmente estão cuidando mais da beleza, frequentando com mais assiduidado as clinicas de estéticas. O que você faz para cuidar de sua beleza?
Recentemente fiz implante de algumas próteses... brincadeira(risos). Eu passo hidratante na pele, mais isso é algo que faço pouco. Cuido do meu cabelo utilizando um xampu especifico e dedico um cuidado especial à minha alimentação. Também faço corridas de baixo impacto.
"O que ninguém sabia até agora sobre mim?
Que eu tenho 31 anos"
Quais são os seus projetos profissionais para o próximo ano?
Eu rodei em 2010 o filme Tainá 3, onde eu faço po vitor . Nós vamos lançá-lo e provavelmente estaremos em Paris e Nova iorque em festivais de cinema infanto-juvenil .
Também estou em busca de algo relacionado ao teatro. Vou tirar férias para investir em meus estudos sobre teatro, história da arte, filosofia... tudo que esteja relacionado à minha carreira.
Você fez uma peça em Portugal chamada "Beijo na Boca", como foi esta experiência?
Foi uma experiência maravilhosa , adorei fazer a peça!
Tinha música, dança, hip hop... eu tocava baixo na banda. O público português é muito receptivo e carinhoso> Foi um momento mágico, e se acontecesse novamente, reviveria tudo isso.
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Um feliz 2012, com muita saúde, paz e alegria. Continuem curtindo Vidas em Jogo!
FONTE\REVISTABASICA
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