Paulo Coelho:
''Eu tava realmente condenado,
mas ninguém morre antes da hora''
Escritor falou sobre cirurgia no coração que salvou sua vida
Paulo Coelho foi diagnosticado com 30 dias de vida
Paulo Coelho, 64, teve que enfrentar a morte no final do ano passado, conforme o próprio escritor relatou através de um vídeo postado em seu blog oficial no último sábado (25).
Ele teve que fazer uma cirurgia para a desobstrução de artérias do coração e chegou a ser informado que tinha apenas 30 dias de vida pelos médicos, no dia 28 de novembro do ano passado.
O autor resolveu fazer exames do coração graças a sua agente, Mônica, que insistiu para ele fazer uma check-up após perder seu pai. Paulo Coelho fez o teste de esforço e quando saiu do exame, recebeu o diagnóstico nada favorável do médico.
“O cara se virou e disse, ‘Seu Coelho, o senhor vai morrer daqui 30 dias’”, revelou o escritor. “O senhor já tem 90% das artérias bloqueadas, não sabemos aonde, o teste não dá pra ver.”
Assustado com o diagnóstico, Paulo Coelho buscou a opinião de outros três médicos, que confirmaram que ele precisava passar urgentemente por uma cirurgia. “Não tive tempo de ficar apavorado”, disse o autor no vídeo.
“Eu pude repensar minha vida, eu literalmente podia morrer. Bom, eu tenho medo de morrer? Não. Sempre falei pras pessoas que não tinha medo de morrer e agora estou enfrentando essa possibilidade real.”
Antes de passar pela cirurgia, que desentupiu duas artérias, “exatamente aquilo que ocorreu com o Wando”, Paulo Coelho fez uma análise de sua vida e chegou a conclusão que “morreria contente”.
“Que vida abençoada eu tive, casei com a mulher que eu amo, passei por 33 anos ao lado dela, ela vai estar bem financeiramente.
Trabalhei a vida inteira naquilo que eu quis, vivi todos os meus excessos quando era jovem, vivi intensamente a minha vida. Fui bem sucedido naquilo que me propus, que era muito difícil ser escritor, viver de literatura”, declarou.
Após a cirurgia, o médico contou ao autor que seu coração estava novo e que, daqui para frente, ele terá que tomar aspirina para o resto da vida. “Eu tava realmente condenado, mas ninguém morre antes da hora”, afirmou Paulo Coelho.
FONTE\CONTIGO
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