domingo, 30 de setembro de 2012

Entrevista com Debora Lyra 
Por Ana Carolina Castro
Apesar do preconceito que envolve os concursos de beleza, Débora Lyra, Miss Brasil 2010, é uma prova de que modelos podem, sim, ser muito inteligentes.
 Ao contrário do que muitas mentes maldosas pensam, ser Miss exige uma preparação que vai muito além de tratamentos estéticos.
 Em entrevista ao Famosidades, a ex-Miss revelou que se preparou durante oito anos para alcançar o cobiçado título de mulher mais bonita no Brasil.
 Além dos cuidados com o corpo, Débora investiu em sua formação intelectual, estudou outros idiomas e fez faculdade, tendo em mente que a carreira de modelo normalmente tem um curto tempo de duração. 
 A convivência com outras modelos, no entanto, mostrou que ainda falta preparo entre as concorrentes.
Débora afirma que muitas colegas de profissão, inclusive, contribuem para que as modelos levem a fama de burras.
 Elegante, não quis citar nenhum caso específico, mas garante: não faltam gafes nos bastidores dos desfiles e concursos. 
  - Você já sofreu preconceito por ser modelo?
Sempre rola um comentário maldoso de pessoas que acham que todas são iguais, mas durante a conversa e com as minhas atitudes eu tento mostrar que não é sempre assim. 

 Na sua opinião, por que muitas pessoas acreditam que as misses são burras?
 Eles dão esse título às modelos por acreditarem que nós somos apenas rostinhos bonitos e pronto! As pessoas acham que não temos cultura ou formação. 

 Você acredita que as candidatas precisam de mais preparo intelectual?
 Isso varia muito de estado para estado. Em alguns, a preparação das modelos é muito mais intensa e rigorosa, pois conta com o apoio de patrocinadores. Por conta disso, às vezes falta um pouco de capacitação para as candidatas que não contam com esse respaldo. 

 E o que você fez para se preparar profissionalmente? 
 Fiz curso de TV e com ele consegui o DRT, que é o registro para atuar como apresentadora. Faço também cursos de oratória e de teatro, tudo para melhorar na minha formação. Além disso, me formei em inglês e espanhol e já estudei italiano e alemão. A faculdade de administração também faz muita diferença, pois ajuda em diversas situações profissionais. Não sei como será meu futuro, mas quero estar preparada. O número de universitárias que seguem a carreira de modelo paralelamente à faculdade tem crescido. 

Isso ajuda a acabar de vez com esse preconceito? 
 Com certeza! Isso mostra que as modelos e misses estão se preocupando cada vez mais com a própria educação. Formação cultural é fundamental! 

 O que você diria para quem acredita que as modelos só se preocupam com a aparência?
 Eu diria - e sempre digo - que não se pode ter preconceito ou generalizar a situação. Eu faço faculdade, estudei outras línguas... Tudo sem deixar de me cuidar. 

 Você acredita que as modelos devem ter uma carreira fora das passarelas?
 É fundamental ter conhecimento e, como nunca se sabe o dia de amanhã, é sempre bom ter uma carreira paralela, até porque a carreira de miss não é vitalícia. 

FONTE\FAMOSIDADES

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