Thierry Figueira estreia na pele de
homossexual em novela e quer ser bafônico
Por Priscilla Costa
Thierry Figueira jura que qualquer semelhança de seu personagem Patrick, de ‘Balacobaco’, com o Crodoaldo (Marcelo Serrado), o Crô de ‘Fina Estampa’, é mera coincidência.
Mas não nega que adoraria causar o mesmo frisson provocado pelo mordomo-sensação da Globo.
E ele vai poder provar isso a partir de hoje, quando estreia a nova novela da Record, às 22h30.
“Torço para que o público goste e se divirta com ele, como me diverti com o Marcelo.
Entretanto, os personagens têm linhas de interpretação completamente diferentes.
O Patrick faz uma linha ‘bofinho’. As pessoas vão se perguntar: ‘Será que ele é?’. Mas ele é assumidíssimo”, avisa o ator.
O figurino, que em princípio seria mais feminino, bem parecido com o de Crodoaldo, vai ganhar uma endurecida.
“Não teve a ver com comparações, mas entendemos que o estilo do Patrick é menos espalhafatoso, ele é mais contido.
É um homem que gosta de homens e só”, analisa Thierry,, que precisou depilar parte das sobrancelhas.
“Mudei a minha marca registrada. Depilei todo o meio da sobrancelha. Os amigos dizem que eu perdi a força como o Sansão, mas é só brincadeira”, garante.
Atrapalhado, Patrick deseja ser ator e vai contar com a ajuda do amigo Zé Maria (Silvio Guidane), estudante de cinema, para chegar ao estrelato.
Zé vai dar algumas dicas de interpretação que aprende no curso e Patrick vai aproveitá-las em seus bicos, fantasiado de frango, fazendo divulgação na porta de uma lanchonete.
Os dois vão gravar um vídeo que vira sucesso na Internet e acabam ganhando um programa de TV infantil.
Querido por todos no bairro, Patrick divide apartamento com o amigo Breno (Léo Rosa), que também é homossexual.
“Ainda não li nos capítulos nada sobre namoro, mas encararia um beijo gay sem problema. Só não sei se cabe nessa trama, que tem uma pegada de comédia.
O Breno é um incentivador do Patrick”, conta Thierry.
Estreante na novela ‘A Viagem’, em 1994, na Globo, o ator analisa de maneira positiva a carreira que iniciou há 18 anos, mesmo nunca tendo protagonizado uma trama.
“Me sinto um sobrevivente, porque trabalho desde minha primeira novela e a carreira é inconstante.
Conheci milhares de pessoas que fizeram um trabalho e não voltaram mais. Meu próximo passo é ser protagonista aqui na própria casa. Não acho que esteja distante”, considera.
Thierry tem mesmo motivos para ser confiante. Há quatro anos na Record, tem contrato de mais um ano e meio e já negocia renovar por mais cinco.
“Estou feliz com essa negociação, pois meu contrato ainda nem acabou. Acho que alguma contribuição estou dando à emissora, né?”, diz ele, que não se sente um galã .
“Já me definiram dessa forma, mas não me sinto assim. Tenho feito coisas bem versáteis e prefiro”, avalia.
FONTE\ODIA
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