Tony Ramos:
"Gosto de ser surpreendido com bons projetos"
Com 48 anos de profissão e 35 de Globo, o ator diz que ainda é fascinado pelo trabalho.
Para ele, não existe o personagem dos sonhos, e sim boas surpresas.
Depois de um dia cheio de gravações, Tony Ramos vai embora para casa, já à noite, como se tivesse participado de um animado musical.
Com a canção ainda na cabeça, feliz, ele sabe que chegou ao fim mais um dia de trabalho em "Guerra dos Sexos".
É dessa forma que o ator, de 64 anos, descreve a sensação de participar da nova novela das 7, escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando.
"É claro que estou cansado, afinal, é trabalho. Mas quando o dia termina, vou embora do Projac (complexo de estúdios da Globo) como se tivesse dançado uma boa música", conta o ator.
Com mais de 40 novelas no currículo, ele já fez de tudo um pouco. Foi feirante, coronel, jagunço, presidiário, indiano, italiano...
A lista é imensa para destacar os mais de 150 trabalhos realizados ao longo de 48 anos de carreira. E para ele não existe mais o personagem dos sonhos.
"Olha! Vou falar uma coisa tão óbvia. Mas eu não sonho em fazer nada. Gosto de surpresas, de ser surpreendido por bons projetos.
E buscar personagens, buscar situações, numa carreira tão longeva como é a minha, não é do meu perfil, do meu temperamento", afirma Tony, satisfeito com as surpresas que surgiram em sua vida.
História nova
De volta à TV depois de um ano e meio de férias - o ator só interrompeu o recesso para uma breve participação em Avenida Brasil -, Tony promete divertir o público na nova versão de Guerra dos Sexos.
"Silvio (de Abreu) está reescrevendo mil coisas e criando outras situações. Será surpreendente. Ai daquele que achar que já sabe o final da novela", diz o veterano.
Autran/Fernanda: ícones
Quem assistiu à primeira versão da novela dificilmente esquece a interpretação de Paulo Autran e Fernanda Montenegro na pele de Otávio e Charlô.
A missão de Tony e de sua parceira de cena, a atriz Irene Ravache, é dar vida aos sobrinhos do inesquecível casal, batizados de Otávio II e Charlô II.
E os atores já gravaram a marcante cena de café da manhã na qual eles jogam comida um no outro. "Foi um grande exercício.
E tanto para mim quanto para a Irene era uma grande brincadeira. Quando você tem ícones como a Fernanda e o nosso amado e saudoso Autran, a cena deles é para toda a vida.
Nós fizemos a nossa. E saiu com o humor que teria que ter", adianta.
Dois anos de espera
O convite para a trama das 7 surgiu quando Tony dava vida a Totó, de Passione (2010).
O ator havia voltado da Toscana, na Itália, onde gravou cenas para a trama, quando Silvio perguntou se ele topava fazer a nova versão de Guerra dos Sexos.
A ideia inicial era fazer um longa-metragem, mas tinha muitas questões envolvidas, como o custo da produção. Daí, o Silvio decidiu fazer a nova versão para a TV.
Otávio não mudou nada!
O personagem de Tony continua com as mesmas características da época em que Paulo Autran viveu Otávio.
E o ator explica o motivo: "Ele foi criado pelo tio (o papel de Tony é sobrinho do personagem de Autran) dentro de um conservadorismo machista.
Acredita que mulher tem que ficar dentro de casa. É um capitalista selvagem!"
Sem fazer comparação
Para compor Otávio, Tony não buscou referências na versão anterior. Pelo contrário, ele prefere esquecer que já teve uma trama com o mesmo nome: "É começar do zero.
Não existe o refazer. Guerra dos Sexos de 30 anos atrás é um clássico, que está guardadinho. Crio o personagem com as características que o autor me dá".
FONTE\MDEMULHER
"Gosto de ser surpreendido com bons projetos"
Com 48 anos de profissão e 35 de Globo, o ator diz que ainda é fascinado pelo trabalho.
Para ele, não existe o personagem dos sonhos, e sim boas surpresas.
Depois de um dia cheio de gravações, Tony Ramos vai embora para casa, já à noite, como se tivesse participado de um animado musical.
Com a canção ainda na cabeça, feliz, ele sabe que chegou ao fim mais um dia de trabalho em "Guerra dos Sexos".
É dessa forma que o ator, de 64 anos, descreve a sensação de participar da nova novela das 7, escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando.
"É claro que estou cansado, afinal, é trabalho. Mas quando o dia termina, vou embora do Projac (complexo de estúdios da Globo) como se tivesse dançado uma boa música", conta o ator.
Com mais de 40 novelas no currículo, ele já fez de tudo um pouco. Foi feirante, coronel, jagunço, presidiário, indiano, italiano...
A lista é imensa para destacar os mais de 150 trabalhos realizados ao longo de 48 anos de carreira. E para ele não existe mais o personagem dos sonhos.
"Olha! Vou falar uma coisa tão óbvia. Mas eu não sonho em fazer nada. Gosto de surpresas, de ser surpreendido por bons projetos.
E buscar personagens, buscar situações, numa carreira tão longeva como é a minha, não é do meu perfil, do meu temperamento", afirma Tony, satisfeito com as surpresas que surgiram em sua vida.
História nova
De volta à TV depois de um ano e meio de férias - o ator só interrompeu o recesso para uma breve participação em Avenida Brasil -, Tony promete divertir o público na nova versão de Guerra dos Sexos.
"Silvio (de Abreu) está reescrevendo mil coisas e criando outras situações. Será surpreendente. Ai daquele que achar que já sabe o final da novela", diz o veterano.
Autran/Fernanda: ícones
Quem assistiu à primeira versão da novela dificilmente esquece a interpretação de Paulo Autran e Fernanda Montenegro na pele de Otávio e Charlô.
A missão de Tony e de sua parceira de cena, a atriz Irene Ravache, é dar vida aos sobrinhos do inesquecível casal, batizados de Otávio II e Charlô II.
E os atores já gravaram a marcante cena de café da manhã na qual eles jogam comida um no outro. "Foi um grande exercício.
E tanto para mim quanto para a Irene era uma grande brincadeira. Quando você tem ícones como a Fernanda e o nosso amado e saudoso Autran, a cena deles é para toda a vida.
Nós fizemos a nossa. E saiu com o humor que teria que ter", adianta.
Dois anos de espera
O convite para a trama das 7 surgiu quando Tony dava vida a Totó, de Passione (2010).
O ator havia voltado da Toscana, na Itália, onde gravou cenas para a trama, quando Silvio perguntou se ele topava fazer a nova versão de Guerra dos Sexos.
A ideia inicial era fazer um longa-metragem, mas tinha muitas questões envolvidas, como o custo da produção. Daí, o Silvio decidiu fazer a nova versão para a TV.
Otávio não mudou nada!
O personagem de Tony continua com as mesmas características da época em que Paulo Autran viveu Otávio.
E o ator explica o motivo: "Ele foi criado pelo tio (o papel de Tony é sobrinho do personagem de Autran) dentro de um conservadorismo machista.
Acredita que mulher tem que ficar dentro de casa. É um capitalista selvagem!"
Sem fazer comparação
Para compor Otávio, Tony não buscou referências na versão anterior. Pelo contrário, ele prefere esquecer que já teve uma trama com o mesmo nome: "É começar do zero.
Não existe o refazer. Guerra dos Sexos de 30 anos atrás é um clássico, que está guardadinho. Crio o personagem com as características que o autor me dá".
FONTE\MDEMULHER
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