Sabrina Sato é cult
As histórias da apresentadora que, perto de completar 30 anos, circula com a mesma desenvoltura entre políticos, jet setters e fãs. Ela diz que não sonha com casamento, mas com uma grande família
Por Bruno Deminco e Marina Monzillo
Ela consegue ser ao mesmo tempo amiga do Zina, o ex-morador de rua que virou humorista, e de Donata Meirelles, a empresária paulistana casada com o publicitário Nizan Guanaes. É capaz de usar microvestidos e shorts, mas também desfilar com elegância em um terninho de grife. Como nenhuma outra personalidade do show biz, Sabrina Sato tem o poder de transitar do escrachado e popular ao chique e refinado.
“Acho que por eu não ter preconceitos com nada, as pessoas também não são preconceituosas comigo”, acredita a apresentadora. Mas admite que, até atingir o status cult, ela percorreu um longo caminho.
“Por mais que no início eu fosse cafona, sempre tive muito carinho de todo mundo. Acho que por não ter preconceito com nada, as pessoas não são preconceituosas comigo”
“Minha mudança foi natural, veio com a maturidade”, afirma Sabrina, que em 2003, aos 22 anos, saiu da terceira edição do Big Brother Brasil, e entrou para a trupe do Pânico. Nos últimos sete anos, a apresentadora refinou sua imagem. Claro, contou com a ajuda da irmã, Karina Sato Rahal, e de outros profissionais, como o personal stylist Yan Acioli. Os brincos de pena do início da carreira, por exemplo, foram substituídos por peças das melhores estilistas internacionais.
E, naturalmente, Sabrina deixou de “pagar mico” em matérias bizarras para cobrir – e divertir – os bastidores da política. “Não foi nada planejado. Ela nunca teve muita rejeição, mesmo quando saiu do BBB. Por isso, foi bem aceita em todas as rodas”, comenta Karina, que é advogada e até hoje se divide entre a empresa de agenciamento artístico da família e o departamento jurídico do grupo Votorantim.
Aos 29 anos, Sabrina ganha cerca de R$ 250 mil da Rede TV!, incluindo ações de merchandising, e é um dos cinco maiores salários da emissora. Sua simples presença em um evento, por 60 minutos, garante mais R$ 50 mil em sua conta. Além de bemsucedida, ela também é bem relacionada. Circula tranquilamente entre os principais representantes do poder (namora um político, aliás) e frequenta jantares da alta sociedade paulistana. Segundo a apresentadora, a amiga Donata Meirelles foi uma das primeiras a adotá-la. “Sabrina é autêntica e bom caráter.
Está sempre se renovando e sabe se vestir para qualquer ocasião. É uma pessoa ótima para se ter ao lado. Sempre que faço uma festa em casa, eu adoro convidá-la”, diz a empresária.
Há um ano e quatro meses, a apresentadora se divide entre as festas badaladas e a ponte aérea para Brasília, por conta do relacionamento com o deputado federal Fábio Faria, representante do Rio Grande do Norte. “Sabrina amadureceu tanto na vida profissional quanto na pessoal. Sinto orgulho dela. Temos muita cumplicidade”, declara Fábio. Em entrevista à Gente, Sabrina comenta sua trajetória, de brega a chique, conta detalhes do namoro a distância com Fábio e fala sobre o sonho de ser mãe daqui a três anos.
Hiperativa desde criança
“Fazia vários esportes para compensar o excesso de energia: dança, ginástica olímpica, futebol... Fiz xixi na cama até os 14 anos e, por isso, eu nunca podia dormir na casa das amigas. Chegaram a me levar até em uma benzedeira! Meu desenvolvimento sempre foi atrasado. Amadureci no ritmo dos meninos, que costumam demorar mais. Eu andava muito com eles.”
Sem preconceitos
“Por mais que no início eu fosse cafona, sempre recebi muito carinho de todo mundo. Acho que por não ter preconceito com nada, as pessoas não são preconceituosas comigo. Nunca tive vergonha de ser ex-participante do BBB. Minha mudança foi natural, veio com a maturidade. Tenho pessoas muito queridas que me adotaram, como o Nizan (Guanaes) e a Donata (Meirelles). Quando eles receberam o (cineasta) James Cameron, me convidaram para jantar na casa deles. Aliás, deixaram eu entrar com a câmera da RedeTV!, sabendo que o cara poderia ficar bravo...”
De cafona a fashionista
“Sempre gostei de moda e reparo em cada detalhe em uma mulher. Na época do BBB, eu era meio riponga, misturava tudo. Usava brincos de pena com sainha de pregas. Era uma fase de estudante e eu não tinha dinheiro mesmo. O visual meio folk, meio Janis Joplin, tinha a ver comigo. Depois, fui ganhando meu primeiro salto alto, minha primeira maquiagem...”
Japa loira?!
“Assim que comecei a trabalhar com o Yan (Acioli, stylist), há seis anos, ele perguntou: ‘O que acha de pintar os seus olhos?’. E eu falava: ‘Que nada, eu sou japonesa, não combina’. Achava que não podia ficar loira, me maquiar... Mas resolvi mudar. Acredito nas pessoas que trabalham comigo. No geral, elas limparam o meu visual.”
Primeiro, a amizade...
“Nunca paquerei ninguém. Sou a pessoa mais discreta do mundo nesses momentos (risos). Fico tímida, não olho nos olhos. Sou insegura. Eu e o Fábio ficamos amigos primeiro. Quando eu ia trabalhar em Brasília, nos encontrávamos. Ele até fez uma festa-surpresa no meu aniversário, com bexigas espalhadas pela casa dele. Tudo aconteceu aos poucos. Somos caseiros e ligados à família. Temos isso em comum, que é muito forte”
Uma pitada de ciúmes
“Quando comecei a namorar o Fábio, muita gente falava que ele era galinha. Mas minha irmã me disse: ‘Você trabalha pra caramba, paga suas contas e merece ser feliz, amar, ser amada. Se joga!’. O Fábio é o primeiro namorado que é superpreocupado comigo. Ele é esforçado, cuida de mim. Algumas vezes, ele não bebe para eu poder aproveitar. Fábio tem 33 anos e sempre cuidou da família inteira. É o filho mais velho. E le só é um pouco ciumento. Não falo muito de outros homens na frente dele. Não posso ficar elogiando o (ator) Robert Pattinson, por exemplo.”
Namoro a distância
“Fiquei muito feliz porque o Fábio foi reeleito. O universo conspirou a nosso favor. Como eu gravo em Brasília, é lá que a gente se vê. Na época em que ele estava em campanha, eu falei: ‘Amorzão, a gente está parecendo aqueles casais que o marido ia para a guerra e a mulher ficava em casa’. Ficamos quase um mês sem nos vermos. Mas falávamos várias vezes por dia, no telefone. Por causa da saudade, eu me enchia de (comer) doce. E ele também! (risos).”
Casal de humoristas
“Eu não sei contar piada. O Fábio sabe muito e adora. Quando ele encontra o Ceará (integrante do Pânico) é tanta brincadeira que eu não aguento. Fábio também imita todo mundo: Silvio Santos, Marília Gabriela, alguns políticos... Ele adora o Pânico, assiste todo domingo.”
Filho em três anos
“Sonho em ter uma casa e vários filhos. Minha mãe e meu pai sempre disseram: ‘Aproveita muito a vida antes de casar’. S onho com o vestido de noiva, mas não com a cerimônia. Não quero casar e depois separar. Eu e o Fábio não temos planos concretos. Nosso namoro está maravilhoso, a gente compartilha tudo. Em São Paulo, ele fica na minha casa. Em Brasília ou em Natal, eu fico na casa dele. Ainda não tive vontade de oficializar. Vou casar com o pai dos meus filhos. Antes eu pensava em ter cinco. Hoje quero três. Ano que vem, completo 30 anos. Quem sabe eu comece a tentar com 32...”
FONTE\ISTOÉGENTE

























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