quinta-feira, 19 de maio de 2011

Maurício Destri:
 “Estou muito a fim de namorar”
O galã, de 19 anos, conta os momentos difíceis que passou até 
se tornar o príncipe Inácio da novela “Cordel Encantado”

Por Jonathan Pereira
Maurício Destri mal estreou na TV e já tem chamado a atenção do público. O intérprete do príncipe Inácio da novela "Cordel Encantado", que começou dia 11 de abril, contou a QUEM que gostaria muito de arrumar uma companheira. “Estou muito a fim de namorar, preciso encontrar um grande amor".
Provavelmente candidatas não vão faltar, já que o ator, de 19 anos, venceu a enquete de galã da trama promovida no site de QUEM, desbancando nomes como Bruno Gagliasso e Cauã Reymond. “Acho que não merecia. Não me considero um galã, o fato de eu fazer novela não foi para mostrar minha beleza, mas o meu trabalho, o que eu aprendi no teatro. Mas é bom, bacana, isso é novo para mim".
Em uma hora de bate-papo, ele falou também sobre a viagem para a França por conta das gravações, o período difícil que passou desde que deixou Criciúma (SC)aos 15 anos e resolveu tentar a vida de ator, e como foi descoberto para a novela. Leia abaixo o que Maurício disse sobre cada assunto:

Começo difícil
“Fui morar com minha tia em São José dos Campos (SP). Lá, fiz cursos livres em São José dos Campos, vi que tinha gosto pelo teatro e pensei: ‘acho que me descobri, é isso que eu quero’. A família e os amigos me incentivaram a ir para São Paulo, então eu prestei Indac (Instituto de Artes Cênicas do Estado). Morei 5 meses com meu tio, depois fui jogado no mundão. 
Foi ótimo porque me deu um estalo para a vida aos 16, 17 anos. Morei em um pensionato por 6 meses, depois fiquei morando dois, três meses na casa de cada amigo. Nesse meio tempo trabalhei como cumim, fiz publicidades, bicos em evento, entregava flyer, recepcionava na entrada de festas, e trabalhei no Indac para pagar pelo menos a escola.
Maurício morou em várias casas e teve de se virar para manter seu sonho de fazer teatro em São Paulo
Não ter uma casa para ficar, um quarto para dormir, chegar em casa e não saber o que ia comer, sem dinheiro... A minha vida estava uma reviravolta e acabei trancando o curso por seis meses. Ficava pensando que se eu estivesse com a minha mãe estaria comendo, pelo menos, e tendo onde dormir. Minha cabeça estava tão confusa que chegou um momento que falei: ‘não estou agüentando mais isso’.
Eu não contava para a família o que acontecia. Estava vivendo a minha vida, dando a cara para bater. Liguei para o Munish, que era um dos meus professores no Indac, e disse: ‘meu corpo está pedindo teatro de novo, eu quero viver em São Paulo’. Ele me acolheu e foram 8 meses de consciência plena. Nunca pensei em desistir. Amadureci muito”.

Convite para “Cordel”

Conversa com o avô convenceu Maurício a fazer novela
"Não tinha intenção nenhuma de fazer novela. Quando eu era muito novo assistia ‘Malhação’ e pensava: ‘pode ser que um dia eu faça’. Abriu uma vaga para garçom no restaurante Spot, em São Paulo. Deram 2 dias de teoria e 6 de prática. No 6º dia eu ainda não estava pronto, mas queriam muito que eu trabalhasse com eles, e me deram mais seis dias.
Em uma terça, eu estava em treinamento e o Luciano Rabelo (produtor de elenco) estava lá com a Paula Burlamaqui e acho que a Amora Mautner (diretora) também. A Paula me chamou na mesa, o Luciano perguntou minha idade e se eu fazia teatro. Ficaram trocando olhares e ele me disse: ‘você é o cara perfeito para fazer o Inácio na novela’. Eu respondi: ‘estou muito ocupado e, se você me esperar até o final do expediente, eu falo com você’. Ele esperou e me disse para fazer o teste.
Fui no sábado, sem contar para ninguém. O teste foi tenso, eu não estava confiante. Saí do estúdio três vezes. O Luciano perguntou se eu queria o texto na mão, me deu confiança e a gravação rolou.
Soube e aceitei que eu ia fazer a novela quando fui para Santa Catarina visitar meus avós. Meu avô estava na sala sentado e me perguntou: ‘o que você acha de um dia fazer uma novela?’.
 Eu pensei: ‘poxa, é justamente o que estou me perguntando agora’. Eu estava com os seis primeiros capítulos e lhe mostrei. Ele começou a chorar e disse: ‘Mauricio, tudo o que eu sonhava até hoje era ver você na TV. Eu esperava por isso, rezava para que isso acontecesse’. Achei que era o momento de eu fazer uma coisa para meu avô. Peguei um ônibus dia 1º de janeiro mesmo e fui de Santa Catarina para o Rio assinar o contrato no Projac”.

Adaptação à TV
“Não tinha preconceito com novela, apenas não pensava em fazer. Na novela você tem que criar instantâneo, é um processo diferente do teatro. Não houve um aprofundamento básico do personagem, não sentamos com os diretores. Caí de paraquedas, foi difícil o começo, mas todos foram pacientes e atenciosos. Eu não tinha noção de câmera, de posicionamento.
Osmar Prado, Heloisa Perissé, Mouhamed Harfouch, Zezé Polessa e Marcos Caruso estão fazendo um trabalho esplêndido. A Zezé é deslumbrante, a veria 24 horas em cena brincando. Ela tem prazer de fazer aquilo”.
O ator com o figurino do príncipe Inácio de "Cordel Encantado".
 Não posso usá-lo em baile de debutante, está no contrato"

Viagem a França
“Não tinha esse tesão todo por conhecer outros países, queria visitar lugares dentro do Brasil. Ficamos uma semana na França por causa da novela. Fui a Paris um dia com o Thiago Lacerda, Guilherme Fontes, Luana Martau e o Jayminho (Matarazzo). Visitamos Champs-Élysées, a Catedral de Notre-Dame, a torre Eiffel, o Arco do Triunfo. 
A cidade é linda, é deslumbrante a arquitetura medieval com a escuridão do Inverno. As pessoas muito bem vestidas dão um glamour. Tenho muita vontade de voltar e ficaria um mês fácil na França. Mas eu iria para o Canadá. Fiquei com uma menina que foi pra lá, tem um jardim que ela me mostrou as fotos e quero conhecer".

Infância e família
"Sempre fui de classe média baixa. Minha mãe era supervisora de hospital e ganhava para comer e sustentar os filhos.Tenho um irmão de 26 anos e uma irmã de 24, mas nunca fui paparicado por ser o caçula. Minha mãe, Lucrécia, trabalhava muito e fazia faculdade, então a gente quase não se via. Ela sempre me tratou bem, olho para ela e vejo uma mulher de muita raça, a coragem em pessoa, mas nunca fomos muito ligados.
 Meu pai é mais distante, eles se separaram quando eu tinha 5 anos e enquanto eu morava em Santa Catarina tínhamos mais contato, nos víamos uma vez por mês até meus 15 anos. Temos uma amizade muito forte.
Lá era uma vida simples, a gente tinha uma casa, não tínhamos carro, eu estudava em colégio estadual. Jogava muito futebol, andava de bicicleta, jogava tazo (cards que vinham em pacotes de salgadinho e que viraram mania entre as crianças no final dos anos 90), brincava de taco na rua. Gosto muito de lembrar minha infância, minha inocência, de não ter o pensamento de hoje”.
“Estou muito a fim de namorar, preciso encontrar um grande amor. Eu nunca namorei, fiquei com 4 ou 5 meninas por pouco tempo. Acho que é o momento, até por eu estar tão quieto, tão caseiro, uma pessoa do meu lado seria bacana.
Preciso de uma namorada, de uma mulher que troque, que jogue comigo. Para dar certo é necessário ter verdade, sintonia, estar aberto um para o outro e não levar as coisas tão a sério. Sou muito romântico, gosto de tratar as mulheres muito bem, às vezes até acho que sou um bobão. Se é pra amar, eu amo de verdade. Se é pra gostar, vamos gostar pra c...”.

FONTE\QUEM

Um comentário:

  1. Noossa#
    Gosteei de maaaaais da História de vida dele#)
    Soou uma grande admiradora dele #
    by: Andressa Tardelly'
    ne.ia.p@hotmail.com (MSN)

    ResponderExcluir