sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cinquentões que dão no couro
Símbolos sexuais dos anos 1980, músicos do RPM voltam
 aos palcos e prometem arrancar suspiros das fãs

Por Leandro Souto Maior
 Eles causavam muito mais histeria que as bandas teen da atualidade e suas músicas passaram no teste do tempo se tornando clássicas. Porém, o fenômeno que o RPM protagonizou teve ares de ‘beatlemania à brasileira’ também graças aos “bonitões” Paulo Ricardo e Fernando Deluqui. 
O grupo mais badalado dos anos 1980 promove um novo retorno aos palcos e se apresenta no Rio sábado, no Citibank Hall. Mas, com seus integrantes na casa dos 50 anos, será que eles ainda vão arrancar suspiros das fãzocas presentes na plateia?
“Pela reação do público, o morenão aqui ainda está dando no couro!”, anuncia o guitarrista Fernando Deluqui. “Não tem como desvincular o sexo do palco. Faz parte do pacote”.
Paulo Ricardo completa: “Acho que essa questão de símbolo sexual não está relacionada apenas à beleza: é um tipo de sacanagem que está no ar”, desconversa.
A despeito de terem ensaiado um retorno em 2002, o vocalista e baixista garante que desta vez voltará a disparar seu olhar 43 à frente do RPM para sempre. Tanto que o tecladista Luiz Schiavon chegou a dispensar a bocada como maestro no ‘Domingão do Faustão’ para embarcar na empreitada.
“Foram seis anos em que tive uma das melhores experiências da minha vida, mas não dá para servir a dois projetos tão grandes”, explica Schiavon. “Conversamos muito antes de resolver que esta volta seria definitiva. Hoje, nenhum de nós tem planos que não seja o RPM”.
E as brigas do passado, foram resolvidas? “Nossas diferenças, que não foram poucas, eram sempre musicais. Nunca deixamos de ser amigos”, garante Paulo Ricardo.
O RPM não vai atualizar suas letras — cantadas de cabo a rabo a plenos pulmões por toda uma geração. Portanto, o verso “toca o telefone, chega um telegrama”, de ‘Revoluções Por Minuto’, não vai virar “toca o celular, chega um e-mail”. “Estamos vivendo uma revolução na comunicação.
 Quando surgimos, não existia Internet, TV não tinha controle remoto e nem shopping abria aos domingos”, recorda Schiavon.
Antenado aos tempos atuais, o grupo disponibilizou quatro novas músicas para download gratuito em seu site (www.rpm.art.br) e anuncia que outras virão. “Não somos uma banda geriátrica! Me sinto mais jovem hoje que naquela época”, garante o baterista Paulo Pagni

FONTE\ODIA

Nenhum comentário:

Postar um comentário