segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Carolina Dieckmann, a periguete 
Teodora de ‘Fina estampa’, dispara:
 ‘Estou bem insatisfeita com meu corpo’
"Fina estampa": Carolina Dieckmann faz aulas de muay thai
 cinco vezes por semana para esculpir o corpão de Teodora 

Por Carol Campanharo
Carolina Dieckmann chega e logo dispara: "Quis vir com uma roupa bem ‘low profile’, este vestidão e rasteira, para ficar claro que sou outra pessoa. A Carolina é a Carolina, e a Teodora é a Teodora". O medo da atriz é compreensível. 
Na pele da periguete de "Fina estampa", ela vive sendo chamada pelo nome de sua personagem nas ruas e, como conta, escuta de tudo. "Tudo mesmo!", reforça. Mas de semelhante com a louríssima de caráter ainda indefinido, a intérprete não tem nada. Sequer o estilo.
— Todos os dias, quando acaba a novela, falo para a Ana, minha empregada: "E aí?". Às vezes, termina o capítulo e ela está me odiando. Em outras, está me amando. Ali, sinto o que as pessoas estão achando. É a opinião de uma pessoa que sabe que não sou a Teodora e, mesmo assim, coloca esses sentimentos para fora. 
O Tiago (Worcman, marido da atriz) está até meio chateado, porque acabou o jantar para ele na hora da novela. Já libero: "Tiago, faz seu prato, por que as meninas têm que me dar a opinião delas" — conta a atriz, que comemora o bom momento: — Teodora está sendo uma personagem bem agradável. 
Ela é carismática. Mesmo quem não gosta, gosta de dizer que não gosta e quer ver o que vai acontecer se ela se ferrar. Está sendo muito gostoso de fazer. Não tenho escutado nada de ruim... Que bom!
Linda, loura e provando novamente o doce gostoso de cair nas graças do público, Carolina lembra de como foi amarga sua última personagem, rejeitada ao ponto de o autor Silvio de Abreu precisar matar a mocinha de "Passione".
— Olhando para a Diana, acho que ela foi um sucesso. A coloco no "top três" das minhas atuações. Olho aquelas cenas e penso como eu estava bem naquele papel. Ela não pegou porque a história dela não tinha carisma. Mas era a mesma menina do começo até sua morte. 
Foi um trabalho maduro, reto. No final, o Silvio até deu umas declarações falando que não tinha acertado tanto no jeito de contar a história da Diana — rebate a atriz, que contou com uma ajudinha: — No auge daquela confusão da Diana não escolher o Mauro, encontrei com a Cássia Kis depois de uma gravação e ela falou: 
"Carol, você é uma excelente contadora de histórias. Não sai do seu trilho. Fica!". E toda vez que pensava em dar uma luzinha para a Diana, lembrava da Cássia e falava "Não!".
A atriz contracenando com Malvino Salvador na novela 

Como o povo gosta!
Pelas ruas do Projac, Carolina para o trânsito. É difícil registrar de onde vem todos os gritinhos de "gostosa", "linda" e "absoluta". Três quilos mais boazuda e bem mais loura do que de costume, embora esteja se sentindo poderosérrima como trintona, a carioca de 33 anos parece não estar de bem com o visual:
— Estou bem insatisfeita! Acho que está todo mundo gostando por que faz parte dessa cultura brasileira a mulher ter um coxão, um bundão. Mas não é a minha. É o corpo que fiz para a Teodora. O meu padrão de beleza é mais mignon. Fico feliz quando alguém me chama de gostosa, mas ao mesmo tempo... Caramba! (risos).
Fã de carteirinha de Carol, o maridão dela está no time dos que andam louvando seu corpão, desenhado nas aulas de muay thai cinco vezes por semana.
— O Tiago está achando ótimo! Ótimo!!!! Homem, né? — diverte-se.
Carolina Dieckmann, sobre cenas com Malvino Salvador: "O Quinzé e a Teodora têm mais a ver com o que o público espera de uma novela. Aquele amor! Mexe mais com o povo" 
E por falar em Tiago, o que será que o marido da loura está achando das sequências de tirar o fôlego protagonizadas por Teodora e Quinzé (Malvino Salvador)?
— Nesta novela não teve demonstração explícita de ciúme, não. Em "Passione" teve. Depois de uma cena minha no banheiro com o Marcelo Antony, o Tiago questionou por que eu estava pelada e, ainda por cima, o Marcelo com a mão no meu peito. 
Ele ficou bege! Pensei: "Meu Deus, o que vou falar"? É tão natural para mim, que não me toquei que estava falando com o meu marido — comenta Carol, mostrando a diferença das gravações com Dudu Azevedo (Wallace) e Malvino: — Claro que tem a história da química também, mas acho que o Wallace e a Teodora não tinham muito envolvimento. 
Era sexo superficial, brincalhão. Ele bate, joga ela na parede, dá tapa na cara... É uma paixão vulnerável. O Quinzé e a Teodora têm mais a ver com o que o público espera de uma novela. Aquele amor! Mexe mais com o povo.

FONTE\EXTRA

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