Em cartaz
Paulo Gustavo
Ator traz ao Rio seus dois espetáculos
Não é por acaso que um dos espetáculos com o qual Paulo Gustavo volta aos palcos cariocas leva o nome de “Hiperativo”. Na TV paga com o humorístico “220 Volts”, e preparando a adaptação do sucesso “Minha Mãe é uma Peça” para o cinema, com lançamento previsto para maio do ano que vem, o ator também está em cartaz de terça a domingo no Rio, com seus dois espetáculos.
Completando seis anos de apresentações, “Minha Mãe é uma Peça” já levou mais de um milhão de espectadores ao teatro, e traz o ator caracterizado como uma hilária senhora de meia idade, enquanto em “Hiperativo”, que estreou em 2010, Paulo Gustavo se apresenta de cara limpa, falando sobre suas questões e experiências de vida.
“Nos dois eu falo sobre a minha vida e converso direto com o publico. No entanto, são espetáculos bem diferentes. Um é uma dramaturgia, com cenário, figurino e maquiagem, no qual eu estou encenando. O outro é um stand up comedy, no qual eu estou subo ao palco e falo sobre todas as minhas inseguranças”, explica Paulo Gustavo.
Em “Minha Mãe é uma Peça”, Paulo Gustavo encarna a aposentada Dona Hermínia, cuja maior ocupação é justamente procurar o que fazer. Para criar o texto do espetáculo, Paulo se inspirou em sua própria mãe.
“Quando eu escrevi a peça, pensei em homenagear a minha mãe. Só que acabou virando uma homenagem para todas as mães. Isso porque todas elas se identificam e conseguem se ver neste espetáculo. Eu falo sobre aquela histeria das mães, que tratam os filhos como bebês independentemente da idade.
“Quando eu escrevi a peça, pensei em homenagear a minha mãe. Só que acabou virando uma homenagem para todas as mães. Isso porque todas elas se identificam e conseguem se ver neste espetáculo. Eu falo sobre aquela histeria das mães, que tratam os filhos como bebês independentemente da idade.
E isso é típico de qualquer mãe, em qualquer lugar”, diverte-se. Paulo atribui o sucesso do espetáculo a esta identificação: “É um assunto comum a todo mundo. Mesmo que você não tenha tido uma mãe, você vai ter convivido com uma tia, uma avó. E elas sempre vão ter as mesmas características”.
Já “Hiperativo”, com direção de Fernando Caruso, é um stand-up que fala sobre o cotidiano. O espetáculo, dividido em seis partes, é todo sobre Paulo e aborda questões como sua dificuldade em falar inglês e o pavor de andar de avião.
No entanto, diferente de outras montagens do gênero, o ator conta com um cenário. “No início da peça, eu entro em um palco giratório, tipo o da Madonna. Não existem regras. O espetáculo é meu e eu me sinto a vontade para mudá-lo sempre que eu quiser”, frisa.
Paulo conta que a inspiração para os seus textos vem do próprio dia a dia, de sua capacidade de observação. “Dentre todos os meus defeitos, essa é minha maior qualidade. Pode ter um grupo grande de pessoas conversando, mas eu vou estar mudo, reparando em tudo. Eu sou hiperativo, mas muito observador”, diverte-se.
FONTE\GLOBOTEATRO




















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