Guilherme Furtado:
'Não sei perceber quando é cantada disfarçada'
Há dois anos no ar no 'Mais Você', o médico Guilherme Furtado faz sucesso entre a mulherada, mas conta que não sabe fazer distinção entre um elogio ao quadro televisivo e uma cantada.
"Ah, não sei perceber quando é cantada disfarçada", diz ele, que tem 35 anos, é casado com a corretora de imóveis Joanna e tem dois filhos - Eduardo, de 7 anos, e Ana Catharina, de 3.
Doutor Guilherme, como é conhecido nas ruas, contou na conversa com a coluna que vê o programa do cirurgião Dr. Rey, na RedeTV! como um show, revela que os seios da atriz Grazi Massafera são os mais pedidos pelas pacientes em seu consultório e narra, aos risos, os momentos constrangedores pelos quais passou durante suas participações no programa de Ana Maria Braga, na Globo.
Como você conheceu a Ana Maria Braga?
Socialmente, por meio de amigos. Conversamos bastante e ela, então, me convidou para ir ao 'Mais Você' falar sobre implante de silicone em adolescentes. Quando acabou o programa, conheci a Vivi Demarco (diretora do 'Mais Você') e o Boninho. Daí, surgiu a ideia de fazer um quadro sobre saúde sem o jargão médico que atrapalha a comunicação com a população. Entramos no ar em março de 2010 e estamos aí até hoje.
Você e a Ana Maria ficaram amigos? Fazem programas juntos?
Temos uma relação muito boa, mas não saímos juntos. A gente se encontra mais quando tem algum evento do programa. Ana é uma pessoa incrível e ainda estou aprendendo muito com ela.
Ela te pede conselhos terapêuticos?
Pede, sim. Quando ela precisa de alguma coisa, ela pede. Afinal, eu sou um médico próximo e estou sempre à disposição para ajudar.
Não acontece de assuntos do seu quadro coincidirem com o do programa 'Bem Estar', que é diário?
A gente começou antes do 'Bem Estar'. Fui o primeiro médico periódico na televisão. O Dráuzio (Varela), por exemplo, faz temporadas de acordo com seus temas, mas fica um tempo fora do ar. Em relação ao 'Bem Estar', existe um diálogo com a produção do 'Mais Você' para não haver esse conflito. O enfoque também é diferente, o 'Bem Estar' é mais jornalístico.
Você gostaria de ter um programa sobre saúde?
Nunca parei para pensar nisso. Sou tão feliz no 'Mais Você', me dou tão bem com a produção do programa... E a dobradinha com a Ana funciona muito bem. Nunca pensei em partir pra outra coisa, não.
O que você acha do programa do Dr Rey na RedeTV!?
Considero o programa um show. Não é o tipo de programa que eu gostaria de fazer, é show demais e não é o meu perfil. Não tenho nada contra.
Como foi sua primeira vez no estúdio?
Nunca tinha dado nem entrevista em TV. Quando cheguei lá, era ao vivo, o que torna tudo muito mais complicado. Tem gente que trava, gagueja, engasga, mas comigo correu tudo bem.
Você já passou por algum momento constrangedor ou engraçado no estúdio?
Já! (risos). A gente ia fazer a campanha de vacinação do vírus da gripe H1N1. A vacinação deveria ser feita num profissional de saúde - este seria eu -, uma grávida, uma criança e uma pessoa acima dos 60 anos. Mas esqueci que ia tomar a vacina e fui para o estúdio de camisa social e jaleco. A vacina é dada no ombro. Eu tive que tirar uma parte da camisa, daí você já viu, né? (risos). Fiquei vermelho como um tomate pra tirar a camisa no programa.
Tem mais algum momento assim?
O outro foi quando a Ana me pediu pra ficar no ar com ela depois que o quadro de saúde já tinha acabado. Ia entrar um pessoal mostrando como se pula corda. A Ana falou: "Fica comigo, você vai pular corda aqui comigo, não vai me deixar sozinha!" (risos). A Ana estava de tênis, mas eu estava com sapato social e meu medo era que a corda prendesse no salto e eu levasse um tombo. Então, comecei a pular alto pra caramba! No vídeo é um negócio engraçadíssimo.
Você recebe cantadas no Projac?
Não, nunca recebi. A abordagem das pessoas - e na rua também é assim - é muito respeitosa e sempre diz respeito a algum programa que elas gostaram. Virei a consulta da rua. No Projac, se saio para almoçar, logo vem alguém pedir uma ajuda. Hoje em dia eu entro no avião e é batata! Sempre vem uma aeromoça com alguma dúvida.
Mas isso não é uma cantada disfarçada?
Ah, não sei perceber quando é cantada disfarçada. Acho que na maioria das vezes a abordagem é pela informação mesmo.
Você é considerado o médico galã da televisão. Você se acha um galã?
(risos) Acho difícil responder a essa pergunta. Sempre fui quem eu sou, não mudei nada porque fui para TV. E acho que não sou a pessoa apta para responder (risos).
Quem é a mulher mais bonita da televisão que você viu no Projac?
Não fico circulando muito por ali, acabo não encontrando muita gente. Mas acho que minha mulher é muito bonita...
Ela não é do Projac...
Ah, não importa (risos)...
Sua mulher é ciumenta?
Bastante! Mentira (risos). Ela não é ciumenta, eu é que prefiro evitar para não ter riscos. A gente tem que ser um pouco racional muitas vezes, né? Tudo é o modo como você leva e ela é uma grande parceira em tudo.
O que as mulheres mais te pedem no consultório?
Lipoaspiração e implante de silicone, nessa ordem, são recordes. Algumas mulheres querem os seios da Grazi (Massafera), elas levam a revista para o consultório. Mas o que tento explicar é que cada pessoa tem um corpo, uma silhueta e um modo diferente de cirurgia.
Você vai à reunião dos pais na escola? Tem assédio das mães lá?
Vou, sim. Procuro levar meus filhos ao colégio pelo menos três vezes na semana. As mulheres pedem conselhos ou elogiam o programa. Nada demais.
FONTE\ODIA




















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