Edson Aran:
'A 'Playboy' é como o homem:
não gosta de mulher fácil'
Por Leo Dias
Edson Aran, diretor de redação da 'Playboy', conversou com este colunista na última, na cobertura do Hotel Fasano, o mais chique da cidade, durante o lançamento da edição de aniversário com Nathália Rodrigues.
O que gerou estranheza no local foi a ausência de 'periguetes'. Não havia nenhuma para contar história.
A assessoria de imprensa da publicação afirmou, então, que a revista estaria passando por uma mudança, a fim de atrair anunciantes com 'mais bala na agulha'.
Nada melhor do que ouvir, então, o cara que manda na revista de nu feminino mais famosa do país.
É verdade que a 'Playboy' está mudando e agora não vai ter mais tanta periguete na capa?
(Risos) Acho que a Playboy sempre teve uma mistura de mulheres muito populares e de mulheres muito glamourizadas. Isso já está no DNA da 'Playboy', a gente está fazendo a revista de sempre.
E quem foi a mulher mais difícil na negociação?
Todas são difíceis, não existe mulher fácil. A mulher fácil é a mulher que a gente não quer, ninguém quer. Aliás, a 'Playboy' é igual a qualquer homem: não gosta de mulher fácil.
Como é a negociação do cachê com as capas?
A gente não pode falar de cachês, mas te garanto que não é o dinheiro o que fala mais alto. É a vontade da mulher de fazer as fotos, de estar num momento em que isso é importante para ela.
Adriane Galisteu foi cara?
Não é questão de ser cara, é mais uma questão de sedução, como em todas as capas. Conseguir conquistar uma mulher para a capa é sempre um jogo de sedução. Adriane Galisteu é a terceira capa mais vendida da história. Ela tem uma história na Playboy, eu tinha vontade de fazer uma nova capa com ela e conseguimos no ano passado.
E qual é o próximo sonho de consumo da revista?
Leandra Leal. A gente já tem um namoro com ela. Não sei se a gente consegue fazer ainda este ano. Se não for neste ano, será no ano que vem. Vi Leandra pessoalmente há mais ou menos um mês e a adorei.
Me disseram que é o cachê mais alto da Playboy. Ela está fazendo jogo duro?
Não, não é isso. Ela tem uma ideia de ensaio que eu gosto e a gente está vendo se é possível fazer.
É uma ideia cara?
Não é só por isso.
É uma viagem para o exterior?
Também inclui uma viagem para o exterior. Mas nós vamos ver se a gente consegue viabilizar isso.
É verdade que a Leona Cavalli, capa do mês que vem, ficou chateada por não ser a edição de aniversário da revista (agosto, Nathália Rodrigues)?
Não, não é verdade. Eu acompanhei o ensaio da Leona, ela é maravilhosa, é linda e está bombando em 'Gabriela'. Não rolou ciúme.
Qual seria o outro sonho de consumo da revista?
Gostaria muito de ter a Carolina Dieckmann. A gente não conseguiu ainda chegar a um acordo. Ia ser um sucesso. Vamos ver!
Qual foi a capa que mais te surpreendeu em relação a vendas?
É muito complicado dizer quem bombou em termos de venda.
Então, quem bombou em termos de mídia, de sucesso nas bancas? Quem surpreendeu?
Acho que foi a Cleo Pires, nossa melhor venda nos últimos seis ou sete anos. Os dois ensaios da Cleo são maravilhosos, ela era um sonho de consumo e conseguimos colocá-la na capa.
FONTE\ODIA




















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