domingo, 27 de setembro de 2015

Lembra dele? 
Caubói gringo de ‘América’ vira advogado:
 "Perdi o interesse em atuar"
Dez anos após o sucesso na novela, Lucas Babin está morando nos EUA com a mulher brasileira e os filhos gêmeos

Por  Mariana Bonini 
Quem contrata o engravatado advogado Lucas Babin, de 36 anos, mal imagina que há exatos dez anos ele arrancava suspiros das brasileiras como o sedutor caubói Nick da novela América, de Gloria Perez , que era apaixonado por Sol (Deborah Secco ).
O americano, que em 2005 viveu um ano e meio no Rio de Janeiro por conta trama, hoje reside em uma comunidade planejada de um pouco mais de cem mil habitantes conhecida como The Woodlands, no Texas, com a mulher, a empresária brasileira Luciana Bressane, e com a dupla que motivou a troca de profissão, os filhos gêmeos Luke e Philip (Lipe), de 7 anos.
“Depois que eles nasceram perdi o interesse em atuar. Só pensava em ser um bom pai e marido. 

Vi que como advogado seria mais fácil eu me tornar o que queria ser”, explica ele, que antes de deixar a carreira de ator, em 2009, atuou nas séries CSI, Angel e Sex and The City, nos longas Escola do Rock, Avassaladoras e Slave e no vídeo clipe de Paris Hilton Stars are Blind.
Lucas Babin com Paris Hilton em clipe, na passarela, em cena de 'Escola de Rock' e em 'Angel' .
Com o sotaque mais suave, um vocabulário ampliado e muita simpatia, Lucas falou sobre família, carreira e Brasil com exclusividade a QUEM. Confira a entrevista:

Como foi a experiência de morar no Brasil e atuar na novela?
Foi uma ótima experiência para um garoto de 26 anos. Me diverti muito. Também fiz vários amigos no Brasil. Vim para vistar a minha mulher, que na época era apenas uma amiga, e acabei conhecendo um amigo da Gloria Perez. Me chamaram para um teste e passei.

Não sente falta de atuar?
Sinto falta desse lado divertido, mas ao mesmo tempo não me vejo mais fazendo isso hoje. Depois que os meus filhos nasceram, perdi o interesse. Meu desejo era apenas ser um bom pai e marido. A indústria da arte não é amigável e familiar. Tem que se lidar com muito competitividade, orgulho, vaidade e incertezas. Vi que como advogado era mais fácil eu me tornar o que eu queria ser, um bom pai.

E por que Direito
É uma profissão que estimula a nossa inteligência o tempo todo. Faz o nosso cérebro trabalhar. Também me encanta poder ajudar as pessoas. Tenho até um cliente brasileiro.

Você já foi considerado uma dos 50 homens mais bonitos do mundo pela revista de moda Tear Sheet. Sua beleza já o prejudicou como advogado?
Ninguém me acha bonito aqui (risos). O único elogio que eu recebo é que fiz um ótimo trabalho. Não tenho essa preocupação com a beleza e nem me vejo tão bonito assim.

 Como você conheceu a sua mulher, Luciana Bressane? 
 Nos conhecemos antes de eu vir para o Brasil, em 2004, em Los Angeles, por meio de um amigo em comum, mas éramos só amigos. Só em 2006 começamos a namorar. Ela é o que eu mais gosto no Brasil. É inteligente, linda, minha melhor amiga e uma ótima mãe. Nos casamos em 2007 e logo depois vieram os gêmeos. Agora ela trabalha na agência de atores e modelos Platinum Rye Entertainment Brazil.

Como é a criação dos meninos em um lar com pais de culturas tão diversas?
Digo que a minha casa é bicultural. Passamos um pouco da cultura brasileira para ele. Os brasileiros são muito genuínos e tentanos ensinar isso para eles. Os meninos também adoram comer açaí, pão de queijo e tomar água de coco. Amam viajar para Búzios e para o Rio de Janeiro.
 Em casa vocês falam português? 
A maior parte do tempo, nos comunicamos em inglês com eles, mas os meninos falam bem o português. Tenho que confessar que quando quero falar algo mais particular com a minha mulher, nós falamos em português. Fazemos tanto isso, que, às vezes, quando estamos no Brasil, nos esquecemos que as pessoas podem nos entender (risos).

Você vem bastante ao Brasil?
Sim, porque parte da nossa família vive aí. Estive no Rio e em Búzios na semana retrasada. Apesar de ter vivido pouco no Brasil, o considero como a minha segunda casa.

 Quando vem para cá é reconhecido?
Hoje sou um completo anônimo.

FONTE\QUEM

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