Adam Levine:
“Eu venceria o 'The Voice'”
Jurado da versão americana do reality show, cantor do Maroon 5 conversa com QUEM sobre o programa e revela seu lado competitivo
Por Eduardo Graça
Adam Levine, de 36 anos, não mede as palavras: afirma categoricamente que, se fosse um dos calouros da versão americana do programa The Voice, cuja nova temporada estreou na segunda-feira (21) no canal pago Sony, venceria a disputa.
“Não me considero um vocalista melhor do que os outros, mas sou, essencialmente, uma pessoa competitiva”, explica o líder do grupo Maroon 5 e jurado da atração, ao lado de Gwen Stefani, Pharrell Williams e do ídolo da música country Blake Shelton.
Apesar da pouca modéstia, ele reconhece não se tratar de uma competição fácil e afirma não existir fórmula para vencer, mesmo depois de tantas edições do programa terem sido exibidas. “Você precisa dar o melhor de si e fazer com que o grupo de artistas novos sob sua tutela também se supere o tempo todo. Não sei se vai fazer sentido, mas tentar vencer, aqui, não funciona”, diz.
Uma das novidades desta temporada é a presença de Rihanna, como a principal conselheira da fase final da competição. Ela deu toques interessantes para os candidatos?
Sim, e para nós, técnicos, também. Ela foi sensacional! Eu a conheço há um certo tempo, a adoro e já sabia que ela funcionaria bem no programa. Todo mundo gostou dela, os calouros ficaram tão apaixonados quanto eu. E o mais importante é sua maneira de dar os toques: sempre direta e, ao mesmo tempo, cheia de graça.
Você é um dos dois únicos técnicos a bater ponto na atração desde o começo. Existe algum macete para seguir adiante na competição?
Honestamente, não! Não é uma competição fácil. Não há uma fórmula para se vencer, porque tudo se baseia na emoção e no momento. Você precisa dar o melhor de si e fazer com que o grupo de artistas novos sob sua tutela também se supere o tempo todo. Não sei se vai fazer sentido, mas tentar vencer, aqui, não funciona. Não chegue com um plano: apenas se jogue. E aí, quem sabe, você será a nova voz.
Se você fosse um calouro, hoje, disputando o prêmio, acha que chegaria às fases finais?
Eu venceria o The Voice: acho que seria, modestamente, a próxima voz! E não me considero um vocalista melhor do que os outros, mas sou, essencialmente, uma pessoa competitiva. Quando eu era menino, tive de participar de um torneio de corridas. Eu não gostava de atletismo, mas todo mundo sabia que eu era um bom corredor, então tive de me inscrever na competição. Logo percebi que vencer as corridas me dava um prazer enorme. E aí eu quase fui parar no hospital...
Como assim?
É que eu disparava, dava tudo de mim e não perdia uma. Era uma vitória atrás da outra. Só que o esforço me causava fadiga respiratória. Em uma prova, eu quase morri. Vencer era muito, muito recompensador! Ou seja, se eu fosse um calouro, eu pensaria assim: “Isso é o que eu mais quero na vida, ser a nova voz!”. Com a diferença de que não iria parar em hospital algum, já que cantar é um dom que eu tenho. Mas venceria mais pela minha determinação do que pela minha voz. Não tenho a menor ilusão: há centenas de pessoas, inclusive aqui na competição, com vozes melhores do que a minha. Mas me vencer é outra história!
FONTE\QUEM





















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