Marcello Antony posa com a família e se derrete:
"Meu mundo agora é colorido"
Ator, em cartaz com 'Chaplin, o Musical', abriu sua intimidade ao lado dos cinco filhos num delicioso fim de tarde de brincadeiras.
Por Carla Neves
Bastam poucos minutos na companhia de Marcello Antony, 50 anos, e sua família para notar que ele é um homem apaixonado.
É com um tom de voz suave e um brilho no olhar que o ator define sua vida após a paternidade e o segundo casamento, com a estilista Carol Villar, 36.
“Meu mundo era em preto e branco. Agora é colorido, 3D, surround”, derrete-se, ao observar a bagunça dos cinco filhos na ampla casa de uma tia de Carol na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
O casal abriu a intimidade na mansão vizinha, já que a casa da família está em obras, no mesmo condomínio.
“Vivemos na casa da minha tia momentaneamente.
É uma extensão da nossa casa”, justifica Carol.
Casado há quatro anos com a estilista, Antony admite não ser fácil educar Sthephanie, 15, e Francisco, 12 – que adotou durante seu relacionamento com a atriz Mônica Torres; Lucas, 15, e Louis, 10 – seus enteados –, e Lorenzo, 4, seu filho biológico com a atual mulher.
“Já fui muito duro com eles. Até que me ensinaram que não preciso ser assim.
Encontrei a maleabilidade. Falo ‘não’ com dó, mas entendo que é para eles terem armas para lutar neste mundo cão que se apresenta diariamente”, diz.
Atualmente em cartaz com Chaplin, o Musical, no Rio, no qual interpreta o irmão do protagonista, o ator se desdobra para administrar a rotina da prole, já que ele e a mulher têm ficado de segunda a quarta-feira no Rio e, de quinta a domingo, na capital paulista.
“Carol e eu temos de monitorá-los a distância.
Há quatro escolas diferentes nessa história!
É preciso jogo de cintura e paciência”, minimiza, aos risos.
Paizão assumido, do tipo que não abre mão de acompanhar as tarefas de casa e as brincadeiras dos meninos, Antony diz ter nascido para a função paternal.
“Optei por trilhar esse caminho. É da minha natureza. Acima de tudo, por amor”, garante, enquanto observa todos brincarem no quintal.
Logo ele chama a turma para uma sessão de reggae ao violão. É mais um momento-delícia.
Segundo ele, as únicas diferenças que existem são quando o assunto é a personalidade de cada filho.
“Louis é muito agitado. Volta e meia aparece com o dente quebrado. Francisco é desligado, perde muito celular por aí. Lucas é questionador. Sthephanie gosta de escrever.
E Lorenzo é uma figura! Inteligente e com um vocabulário rico para um garotinho de 4 anos”, observa.
Exigente, mas ao mesmo tempo aberto ao diálogo, o ator diz que o mais importante na educação são os valores passados aos filhos.
“Caráter é fundamental. E ajudar o próximo, ter um olhar para o outro.
Todos aqui sabem o valor das coisas. Muitas vezes falam: ‘Ah, pai, não precisa comprar isso porque já tenho’”, conta.
A preocupação com o futuro dos filhos é tanta que Antony e a mulher repensam os planos de mais um bebê.
“A gente até tem vontade, mas ainda não é um projeto. Carol está se prevenindo.
A situação do país nos últimos tempos deu uma desanimada na gente”, revela.
No fim da noite, um jantar japonês aguarda a família – é o preferido do casal.
É nesse momento que o ator diz manter a mesma paixão que sentiu quando conheceu Carol.
“Quando a encontrei, percebi quanto o amor existe na sua forma mais completa.
Comparo a chegada da Carol com a do Francisco, que foi o primeiro filho que adotei”, recorda.
O ator conta que, ao conhecer o menino, sentiu a maior emoção da sua vida.
“Eu pensava: ‘Onde você estava o tempo todo?’.
Fiquei chapado! Ao olhar para a Carol, todo dia sinto igual.
Estamos indo por um caminho bem legal com as crianças”, diz, de olhos marejados.
FONTE/QUEM





























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