Sthefany Brito afirma não se arrepender do que deu errado no passado
Por Regiane Jesus
A liberdade de ser múltipla caracteriza Sthefany Brito.
Aos 30 anos, a intérprete da vilã Nitócris em “O Rico e Lázaro” não se deixa aprisionar por rótulos ou regras.
Mantém o ar de menina em perfeita sintonia com a chegada da maturidade.
Nem este ensaio de moda escapou do estilo da atriz.
O tema camisaria não tem amarras e se estende, com sua lavagem listrada, para outra peça: o vestido.
Caso a estrela da Record usasse uma etiqueta para defini-la, sinalizaria que é uma pessoa intensa, capaz de se jogar no presente sem temer o que não deu certo no passado.
— Não tenho arrependimentos. O que fiz até hoje foi de coração.
Repetiria tudo, com certeza! Minhas experiências fizeram eu ter a cabeça que tenho hoje.
As situações acontecem, a gente não tem controle, normal.
Se eu fosse viver de novo, gostaria que as coisas fossem da mesma forma.
Cheguei aos 30 mais madura, me conhecendo melhor e me respeitando mais. Tudo é ensinamento — frisa.
Aceitar-se como é, inclusive no que diz respeito à beleza, foi uma lição que Sthefany assimilou aos poucos, com o passar dos anos.
— Como sempre fui magrinha, mignon, queria ganhar mais corpo, ter peitão, bunda...
Agora passei a gostar de mim do que jeito que sou.
Às vezes me acho bonita, às vezes não.
Sou crítica, sei que minha barriga poderia estar mais sarada, o bumbum mais durinho, mas não busco a perfeição.
O mais importante é que me aceito 100% — garante ela.
A paz com o espelho permite que a atriz se enxergue em papéis diversos.
— Não me acho um mulherão, mas gosto de fingir que sou.
No dia a dia, sou moleca, só que adoro a brincadeira de poder ser várias para o meu namorado — conta, referindo-se ao empresário Igor Rachkovscky, com quem está há seis anos.
No jogo do amor, a personagem sensual habita o universo de Sthefany.
— Eu me acho sexy quando me arrumo com a intenção de ficar poderosa.
Se eu me sinto assim, Igor também me enxerga dessa maneira — aposta a morena.
É com brilho nos olhos que a morena fala do amado:
— Esse é o grande encontro da minha vida.
A gente estava se esperando. Ele veio no momento certo.
É muito parceiro, amigo e zero ciumento.
Esse companheirismo não tem preço.
Casamento ainda não está nos planos dos pombinhos, mas não é uma possibilidade a ser descartada.
— Se amanhã tiver vontade, vou me casar de novo.
Não tenho trauma nenhum, mas não sou louca para casar uma segunda vez — afirma a atriz, que se separou de Alexandre Pato em 2010, apenas nove meses depois de oficializar a união com o jogador de futebol.
Desejo mesmo, Sthefany tem o de viver a experiência da maternidade:
— Está faltando tempo para realizar esse sonho.
Sempre quero trabalhar mais e vou deixando para depois.
Mas uma hora vai acontecer. Sem dúvida alguma, tudo que mais quero na vida é um dia ter filho.
Sem fugir da pluralidade que é sua marca registrada, a atriz também tem outras ambições.
— Não realizei todos os meus sonhos materiais.
A gente sempre quer mais. Se tem um carro, quer trocar.
Se tem uma casa, quer outra maior.
Mas, de verdade, estou feliz com o que conquistei até agora.
Um pouco de ambição é saudável, um incentivo para trabalhar, correr atrás.
O perigoso é passar do limite. Já tive mais ambições desse tipo.
Hoje, mais velha, minha prioridade é ver minha família com saúde — garante.
Profissionalmente, ainda há degraus a subir num cenário que ainda não domina por completo
— Apresentar o “Fazendo a festa” (GNT) na licença-maternidade de Fernanda Rodrigues me despertou o interesse de ter um programa.
Adorei ser eu em vez de uma personagem.
Penso em fazer algo nesse sentido mais para frente.
Gosto muito do mundo animal. É uma coisa que me pega, um assunto que adoraria levar para a televisão — adianta.
Sobre voltar a fazer novela na Globo, Sthefany não tem expectativa:
— Para atuar, não existe lugar. Estou na Record, feliz. Poderia estar na Globo, fazendo teatro ou cinema.
FONTE/EXTRAONLINE






















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