segunda-feira, 7 de junho de 2010

Você entrevista
Danton Mello diz que está feliz solteiro:
 'Adoro beijar na boca'
Danton Mello tem apenas 35 anos e já contabiliza 30 de profissão. Os leitores aproveitaram que o “Você entrevista” desta semana é com o Renato de “Tempos modernos” para saber sobre seu início de carreira e seus desafios no trabalho, além de indagar sobre sua solteirice e se é comparado ao irmão, o ator e diretor Selton Mello.


Você iniciou sua carreira com quantos anos?
Oliver Santos
Comecei com 5 anos, fazendo comercial em São Paulo. Aos 9, vim para o Rio e, com 10, fiz minha primeira novela, “A gata comeu”.
Qual foi o seu maior desafio de interpretação até hoje?
Maria Emilia Martins Pereira
Foi em duas peças: “Vergonha dos pés” e “Camila Backer”. Fazia nove personagens em cada uma delas. Mas estou embarcando em um maior: “39 degraus”. É um texto de Alfred Hitchcock, que satiriza o gênero suspense. Na peça, vou fazer 60 personagens.
Você está na reprise de “Sinhá Moça”. Foi difícil compor o Rodolfo?
Adriana Rezende
Não foi difícil. Adoro trabalhos assim, gosto de pensar na postura, no linguajar, em como o personagem se comporta. Adorei fazer o Rodolfo, a novela mostrava um importante pedaço da nossa história. Estou feliz em revê-la.
Você acha que Renato pode ficar com Nelinha ( Fernanda Vasconcelos)?
Pedro Ivo Nogueira Silva
 Construí um Renato apaixonado, e ele faz tudo para conquistá-la de verdade. Não só ela como também o público e, claro, o autor, porque é ele quem vai decidir.
Como é ser pai de duas meninas? Tem vontade de ter mais filhos?
João Leonardo Leite
Maravilhoso! Elas são a razão da minha vida. Alice e Luisa (de 6 e 8 anos) são carinhosas. É gostoso estar com as duas, ensinar e aprender com elas. Até tenho vontade de ter mais filhos, mas não agora.
Você está namorando? Se não, como curte sua solteirice? Fica muito tempo sem dar beijo na boca?
Sonia Nascimento Mendes
Eu estou sozinho, porque dizer “solteiro” parece que estou buscando um novo relacionamento, e não estou. Vivi uma história longa e bonita (foi casado por 11 anos com Laura Mallin). Em primeiro lugar, estão minhas filhas, depois o trabalho. Não há espaço para ter alguém na minha vida. E curto minha solteirice saindo, adoro beijar na boca.
Como é trabalhar em “Tempos modernos”, novela que não vai bem no Ibope?
Marcos da Rocha
Em qualquer trabalho que faço não me preocupo com ibope. É muito bom estar neste elenco. É todo mundo tão unido que quem vê de fora não acredita que a novela esteja esta confusão toda, roteiro saindo a cada dia. Mas para gente é tão gostoso ir para lá que acho que isso acaba indo um pouco para a tela.
Você começou a carreira cedo. Deu para aproveitar a infância e a adolescência?
Jorge Vieira Santos
Deu, de um jeito diferente, porque já gravava. Mas curti sim, brinquei na rua, não perdi nada. E não sinto falta de nada também. Claro que amadureci mais cedo, afinal tinha a responsabilidade do trabalho.
Que análise você faz de sua carreira?
Ricardo Antônio Ferreira
Tenho 35 anos, 30 deles dedicados à profissão. Já trabalhei com tanta gente interessante, participei de 17 novelas, algumas que marcaram a TV... Faço balanço positivo. Sou um cara profissional desde criança.
Qual seu maior sonho ainda a ser realizado e qual foi o maior que já realizou?
Roberta Moura
O maior que já realizei foi ter tido minhas filhas. E o ainda a realizar é continuar trabalhando, contando histórias.
Comparam muito você a seu irmão, Selton?
Fernando Mascarenhas
Na verdade, as pessoas nos confundem. Acham que Selton e eu somos gêmeos, trocam nossos trabalhos... É divertido.
É verdade que você não crê em Deus?
Patricia Fortunato
Sim, não sigo religião alguma. Não é preciso ter crença em religião para praticar o bem, respeitar as pessoas e estar em dia com os valores morais.
O que mudou em você após seu acidente de helicóptero (a aeronave caiu em Roraima, e Danton ficou desaparecido, em 1998)?
Vanusa Ramos Macedo
Não mudou nada, só reforçou um pensamento que já tinha antes: o de aproveitar muito a vida, curtir, porque não se sabe o dia de amanhã. Não acredito em destino. Acho que não morri porque tive sorte, porque sou forte.

FONTE/EXTRA

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