domingo, 21 de novembro de 2010

Alexandre Borges:
um galã supersedutor
Inteligente, bem-humorado e lindo, ele fala olhando nos olhos. Mas às vezes fica sem graça (ok, fizemos perguntas atrevidas), o que traz um charme ainda maior. Depois de ler esta entrevista, você vai se apaixonar!

Por Simone Magalhães
Quem está cansada de esbarrar em sapos e acha que príncipe encantado não existe, certamente nunca teve o prazer de conversar - e eu disse apenas conversar - com Alexandre Borges. Aos 44 anos, o ator que faz o estilista sedutor Jacques Leclair na novela Tititi é escandalosamente romântico e ainda faz o estilo todo-prazer-à-mulher-amada, a sortuda atriz Júlia Lemmertz, 47 anos. A seguir, o eterno galã mostra por que faz multidões suspirarem.

NOVA: Como é interpretar um personagem afetado como Jacques Leclair?
ALEXANDRE BORGES: É divertido, porque ele não é gay, e sim um sedutor. Além de as mulheres se aproximarem mais dele por acreditarem que entenda a alma feminina, esse jeito de ser afasta o ciúme do marido delas. Busquei inspiração no filme Shampoo, li a biografia de Yves Saint Laurent, vi um desfile do Alexandre Herchcovitch...

NOVA: Acha que existe uma ditadura da moda?
ALEXANDRE: Acho importante que haja grandes criadores e grandes criações. Mas as pessoas devem buscar o estilo delas, adequar o que é melhor para cada uma. A alta-costura, realmente, acaba sendo voltada para as mulheres mais magras. Mas há moda para todos os tipos. E sem essa loucura de querer ficar magra a qualquer preço! O importante é ter atitude, postura. Isso cai bem com qualquer roupa.

NOVA: É verdade que você compra roupas para sua mulher?
ALEXANDRE: É, sim! Eu gosto muito - e sempre acerto. E compro bolsas também. Não penso em combinação com nada: vejo a peça, acho bonita e pronto. Tudo nela fica bom.

NOVA: Você é vaidoso?
ALEXANDRE: Sou, mas sou indisciplinado. Uso filtro solar 15 para poder pegar um bronzeado, hidratante no rosto, xampu para cabelo grisalho, condicionador. E, de vez em quando, faço hidratação e limpeza de pele.

NOVA: Como manter a chama acesa depois de 17 anos de casamento?
ALEXANDRE: Com cumplicidade. Acho que a vida sexual não é tudo no dia a dia de um casal. Depois do sexo, por exemplo, é uma satisfação incrível estar com a amada nos braços, fazer carinho e dormir abraçadinho.

NOVA: Você tomaria um medicamento como o Viagra?
ALEXANDRE: Se fosse necessário para ter uma vida sexual plena, não veria problema, caso o médico receitasse.

NOVA: Pelo jeito, você é romântico...
ALEXANDRE: Sou. Gosto de surpreender a Júlia. Compro um chocolatinho, deixo bilhetes, me lembro das datas de aniversário de namoro e de casamento, que são comemoradas com um jantarzinho especial.

NOVA: Por falar nisso, ela andou fazendo compras numa sex shop e levou vários brinquedinhos para casa. E disse que usou todos.
ALEXANDRE: Ela entrou na loja, achou interessante e comprou alguns. Gostei da atitude dela.

NOVA: Tem fetiches?
ALEXANDRE: Gosto de cinta-liga, salto alto, óleo de massagem. Acho legal comprar algo que gostaria de vê-la usando, e ela também querer. Aliás, o prazer da Júlia sempre foi e será muito importante para mim.

NOVA: E fantasias? Transar no banheiro do avião, em um trem...
ALEXANDRE: Em um trem deve ser interessante... Na cabine trancada. Boa ideia! [Risos] Não tenho fantasias de transar em lugar público, pois não gosto de ficar preocupado. Melhor é no quarto, na minha casa. E, quando está vazia, no sofá da sala.

FONTE\NOVA

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