sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Teresa Cristina lista suas rodas de samba
 preferidas, entre elas uma só de mulheres 
 Por Leandro Souto Maior 
 Abram alas, que a mulherada quer passar com seu charme e suingue. Reduto majoritariamente masculino, as rodas de samba também podem ser muito bem conduzidas por meninas, por que não? 
Para provar, estreia amanhã, no Espaço Multifoco, na Lapa, a roda mensal ‘Samba Das Meninas’, sob o comando de Clarice Magalhães, Roberta Nistra, Elisa Addor e Teresa Cristina. Elas dão as direções musicais, mas não é um Clube da Luluzinha, e os rapazes, claro, são muito bem-vindos. 
 Aproveitamos o entusiasmo de Teresa com a roda feminina e sugerimos a ela, que é cria do samba da Lapa e entende do riscado, reunir suas rodas preferidas e, assim, fazer um roteiro exclusivo e comentado para o Guia Show & Lazer, que você confere na página ao lado.
 “Não acha que um dos objetivos dos homens promoverem esses encontros musicais é para encontrar as mulheres? 
O Monarco sempre fala: ‘Imagina uma roda onde todo mundo canta com a voz meio grave. Se tem uma mulher ali no meio, já dá um colorido todo especial à cantoria’. 
Tudo existe por causa das mulheres, incluindo as rodas de samba. Então, nada mais justo que a gente promova a nossa”, decreta Teresa Cristina. Pilotar uma cantoria exclusivamente feminina, porém, tem seus contratempos. 
Aí é a hora do tato e da simpatia das moças entrar em campo. “Depois de algumas cervejinhas, os caras chegam mesmo na gente.
 Rola muito bilhetinho, alguns bem diretos, e outros até com convites obscenos”, revela a cantora e cavaquinista Roberta Nistra.
 São situações com as quais elas vão ter que lidar no ‘Samba Das Meninas’. Entretanto, é possível que tal situação se converta em romance. 
“Conheci meu marido tocando em uma roda de samba. Da plateia, entre um gole e outro, ele me dava uma piscadela”, conta a cantora e pandeirista Clarice Magalhães. 
 Teresa Cristina só lamenta que as mulheres não estejam tão presentes nas letras dos sambas cantados nas rodas.
 “Geralmente são composições de homens, e aí eles colocam a gente como a última encarnação do capeta! Somos sempre as vilãs que os fazem chorar”, ressalta ela, às gargalhadas. 

 FONTE\ODIA

Um comentário:

  1. Oi,
    Achei o seu blog enquanto procurava conteúdos sobre a Teresa Cristina. Muito interessante a postagem!
    Abraços,
    Lu Oliveira
    www.luoliveiraoficial.com.br

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