HELOÍSA PÉRISSÉ
Por Taynara Magarotto
Na pele da guerreira Monalisa, como ela mesmo define a personagem, Heloísa Périssé tem mostrado um lado forte no drama – juntamente com o humor -, na novela global “Avenida Brasil”.
Ao mesmo tempo que demonstra compaixão, a personagem tem rédea curta com o filho, Iran. Nada de namoradas dentro de casa.
Ciúme também tem vez na faceta de Monalisa. Mãe de duas meninas, Heloísa Périssé se livrou deste “problema”, mas teme a infelicidade das filhas.
“Não tenho ciúmes, tenho zelo. Meu medo é de vê-las sofrer. Não quero colocá-las em uma redoma. Não seria justo, porque não serei eterna”, avaliou a atriz em entrevista exclusiva ao Famosidades.
Além de Monalisa, a atriz falou também sobre seus projetos futuros, suas vontades dentro da dramaturgia, o sucesso na pele de tantas personagens marcantes e muito mais.
A maioria de seus personagens sempre foi puxada para o humor. Monalisa também é humorada, mas carrega grande mágoa. Quais foram as inspirações para interpretá-la?
Construí a Monalisa como uma mulher forte, que carrega alegria, não chora as mágoas da vida. Ela supera, ela é solar, guerreira, gosta de trabalhar.
Monalisa se separou de Tufão e escondeu que estava grávida dele. Você seria capaz de fazer isso alguma vez?
Depende da situação, mas analisando friamente, não. Filho é do pai e da mãe! Não seria justa com essa criança fazendo isso. Mas acredito que a Monalisa teve uma atitude de ímpeto. Não acho que ela levaria a gravidez inteira escondendo do Tufão.
Monalisa é super ciumenta com Iran. Você não tem filhos homens, mas tem duas meninas. Já imaginou como será quando elas crescerem?
Meu medo é de vê-las sofrer. Não tenho ciúmes, tenho zelo. Já imaginei várias vezes elas grandes, mas minhas filhas são criadas com muito amor para o mundo. Quero prepará-las para a vida. Não quero colocá-las em uma redoma. Não seria justo, porque não serei eterna.
E por falar em filhas... Luiza estreou como atriz em “Dercy de Verdade”. Se ela quiser seguir nessa carreira, você apoiará?
Claro que sim! Ela é uma atriz nata! Já fez tablado e estuda dança. E Luiza tem a estrela. Não tera como segurá-la nem se eu quisesse.
Você ficou conhecida na “Escolinha do Professor Raimundo”. De lá para cá, quais foram as mudanças da Heloísa Périssé profissional e pessoalmente?
Todas possíveis! Uma atriz precisa ser uma metamorfose ambulante. Procuro aprender e melhorar a cada trabalho. Não sei ficar parada, sou workaholic! A "Escolinha" foi um palco para mim e para muitos outros atores. Só cresci desde então. O dia que eu parar de me aperfeiçoar, estarei à beira da morte com certeza!
Você fez Dercy brilhantemente. Já pensou em viver mais algum artista na TV, cinema ou teatro?
Nenhum especificamente. Dercy foi um presente! Me apaixonei humanamente por ela depois de conhecer sua historia a fundo para interpretá-la.
Para “Cordel Encantado”, você usou cabelos bem compridos. Já para “Avenida Brasil”, você está com eles mais curtos. Gosta dessa mudança radical de caracterização?
Acho importantíssimo para a construção de um personagem.
Você escreveu “Cócegas”, que está em cartaz há 10 anos. Tem vontade de fazer outro tipo texto?
Tenho vontade de trabalhar bons textos, não importa qual gênero. Estou escrevendo outra peça, assim que tiver mais definido, eu conto.
São mais de 20 anos de carreira e nós sabemos que a carreira de atriz não é tão fácil quanto parece. Alguma vez você já pensou em desistir e seguir por outro rumo?
Nunca! Sou atriz desde que me conheço por gente. Não saberia fazer outra coisa. Talvez escritora, me dedicaria mais a esse meu lado, mas me sentiria incompleta talvez.
Você é uma atriz completa: já fez TV, teatro e cinema. Tem algum tipo de personagem que tem vontade de fazer ou repetir?
Não! Todos formaram a Heloísa Périssé de hoje. Quero continuar trabalhando independente do tamanho do papel. Para mim, não existe papel pequeno, existe ator despreparado!
Depois de “Avenida Brasil”, já tem novos projetos ainda para este ano?
Vou lançar em agosto "O Diário de Tati" nacionalmente. Um longa delicioso infanto-juvenil, inspirado na personagem Tati, de "Cócegas", que depois ganhou quadro no "Fantástico".
FONTE\FAMOSIDADES






















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