quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Anne Hathaway: 
"Comprei uma calça de 200 dólares com meu 1º salário"
Estrela de 'Um Senhor Estagiário', que estreou nos cinemas, a atriz fala sobre o nervosismo de trabalhar com astros veteranos, seus ídolos desde criança

Por Eduardo Graça
Famosa mundialmente depois de estrelar O Diabo Veste Prada, em 2006, Anne Hathaway, de 32 anos, volta a viver uma protagonista ligada ao mundo da moda. Desta vez, ela deixa de lado o ar submisso da assistente Andy Sachs, personagem humilhada pela chefe megera (Meryl Streep), para viver a afetada Jules em Um Senhor Estagiário, filme que estreou na quinta-feira (24).
Jules é uma workaholic empreendedora que idealizou uma nova maneira de se comprar roupas de grife, sem que o cliente precise sair de casa, usando a internet. No longa, ela é a chefona que precisa lidar com um novato, Ben (Robert De Niro), um senhor de 70 anos que quer voltar ao mercado de trabalho depois de anos aposentado. “É muito especial contracenar com alguém cujo trabalho você respeita e admira. E tanto Meryl Streep quanto Robert De Niro me ensinaram muito sobre atuar”, diz a atriz. Confira o papo.

Primeiro Meryl Streep, agora Robert De Niro. Você fica nervosa quando sabe que vai trabalhar com um ícone de Hollywood?
 Fico! É muito especial contracenar com alguém cujo trabalho você respeita e admira. E tanto Meryl Streep quanto Robert De Niro me ensinaram muito a atuar,  anos antes de eu os conhecer, porque sempre os observei.

No filme ele é seu estagiário. Você já foi uma trainee em alguma empresa?
Meu laboratório em O Diabo Veste Prada foi um estágio na Christie’s, especializada em artes. Só que, ao contrário do filme, fui muito bem tratada, conheci um monte de gente interessante, aprendi sobre vários pintores e ainda me deixaram reorganizar, durante duas semanas, a biblioteca deles, o que foi um sonho para o meu lado nerd.

 E você se lembra o que fez quando ganhou seu primeiro salário em seu primeiro emprego?
 Eu tinha 13 anos e fui contratada para ser atriz substituta na peça Gigi no teatro. Meu salário era de 50 dólares por semana e a primeira coisa que comprei foi uma calça de couro que eu namorava há tempos e custava 200 dólares. Lembro direitinho que liguei para minha mãe perguntando: “O que acha, mãe?”. E ela: “Olha, esta é uma decisão muito importante, pense bem!” (risos).

 Uma das cenas mais emocionantes do filme se dá na cama de um hotel em San Francisco, em que você faz uma revelação muito íntima para o personagem de De Niro. Foi difícil registrar aquele instante?
Bastante, eu estava muito exposta. Foi uma cena longa, emocional demais, trabalhei muito para decorar todas as falas. Não queria trocar nenhuma palavra, os diálogos foram tão bem escritos pela roteirista e diretora Nancy Meyers... E lá estava eu, de roupão, atuando na frente do Robert De Niro, enquanto chorava. Houve um momento em que ele me encarou e fez uma expressão que dizia: “Anne, você consegue, vai, querida”, e eu jamais me esquecerei disso. Eu já o amava muito antes, depois daquela cena, eu adoro Robert De Niro ainda mais.

FONTE\QUEM

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