terça-feira, 30 de outubro de 2018

MALU FALANGOLA: 
"DIVIDI PERRENGUES COM APRENDIZADOS"
Aos 24 anos, atriz está no elenco da novela 'O Tempo Não Para', afirma que se adaptou ao Rio de Janeiro, mas não deixam de visitar Recife: "Sempre volto para reenergizar"

Malu Falangola é um dos nomes que ganha espaço no elenco de O Tempo Não Para, interpretando a personagem Nat. Pernambucana, a atriz já havia atuado em Malhação e feito uma breve participação na supersérie Onde Nascem os Fortes e agora conquista um papel de maior destaque.
Aos 24 anos, ela iniciou a carreira aos 17 e já enfrentou perrengues, como as dificudades financeiras em um mercado concorrido. "A falta de investimento e poucas oportunidades nessa carreira pesam muito. Fiz teatro de rua, webséries, teatro infantil, musical. Todos me trouxeram uma bagagem de experiências únicas e dividi perrengues com aprendizados, que carrego até hoje", afirma.
Como surgiu a chance de participar de O Tempo Não Para?
Cada trabalho que faço vem me dando bons frutos. O convite surgiu pelos diretores Leonardo Nogueira e Adriano Melo que conheceram meu trabalho em Malhação - Pro Dia Nascer Feliz. Fiquei muito grata pela nova parceria e feliz em poder trabalhar novamente com uma equipe tão profissional e que vem se destacando a cada obra. A Nat, minha personagem, é o braço direito do Samuca [Nicolas Prattes], dono da Samvita. É workaholic, determinada, uma mulher inteligente e de personalidade forte. Ela apresenta um posicionamento feminino muito positivo em ambiente empresarial e, paralelamente, traz uma história leve e divertida com suas relações amorosas.

Você é pernambucana e recentemente teve a chance de participar de Onde nascem os fortes, supersérie rodada no sertão paraibano. Como avalia este trabalho?
Foi uma rápida e interessante experiência. Estar em cena dentro de uma obra tão brilhante, com certeza é mais uma memória a se guardar da minha trajetória. O fato de se passar no Nordeste me fez sentir, mais uma vez, o que é representar minha terra, o que me traz grande emoção dentro da arte.

Você iniciou a carreira aos 17 anos. Enfrentou muitos perrengues?
Sim, infelizmente, como qualquer profissional da arte. A falta de investimento e poucas oportunidades nessa carreira pesam muito. Fiz teatro de rua, webséries, teatro infantil, musical. Todos me trouxeram uma bagagem de experiências únicas e dividi perrengues com aprendizados, que carrego até hoje.


Sempre teve apoio da família ou enfrentou alguma resistência?
Tudo o que conquisto é graças à força da minha família. Eles me apoiaram com todo amor do mundo e me acompanham emocionados a cada passo. Eles são minha sorte e minha determinação.

Como foi deixar sua cidade para se estabelecer no Rio?
Criar novos hábitos é um tarefa difícil, demanda tempo, mas o Rio é uma cidade receptiva, com uma diversidade massa que transforma. Recife continua sendo meu cantinho e se tornou minha saudade que sempre volto para reenergizar. O bom é que agora tenho dois lugares que amo.

Quais seus sonhos profissionais?
Me estabilizar na profissão já é um grande passo. Mas, meu grande sonho, é estrelar um filme do cinema pernambucano, o qual meu bisavô Ugo Falangola foi pioneiro no estado fazendo o primeiro filme da região na década de 20.

Se tivesse que se imaginar daqui a 10 anos, como gostaria de estar?
Há 10 anos já pensei nisso e em nada acertei (risos), mas vou chutar o que tentarei elaborar daqui pra lá: filhos, casada, estabilizada com meus 16 anos de carreira e impressionada novamente com tudo o que me engrandeceu e transformei na minha vida.

FONTE\QUEM

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