sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Destaque em "Orgulho e paixão" Anaju Dorigon admite ser romântica:
"Até demais"
Aos 24 anos, atriz fala sobre semelhanças com a personagem em novela 01/09/2018 09H10 - 

Por Beatriz Bourroul
Anaju Dorigon, 24 anos, é um dos destaques da novela Orgulho e Paixão, em que interpreta a romântica Cecília.
 A atriz paulista, nascida em Campinas, estreou na TV em 2014, interpretando a personagem Jade. Feliz com a atual oportunidade profissional, ela afirma ter ficado apegada à história da personagem e aponta semelhanças quando o assunto é romantismo.
 "Nós duas colocamos muito açúcar na vida", diverte-se. Alto astral, Anaju não se irrita com as especulações em torno de sua vida pessoal -- ela chegou a ser apontada como affair de Marcos Pitombo, seu par romântico na novela.
 "Acho perfeitamente normal. Quando se trata de uma convivência diária, de retratar um romance e contar uma história de amor, é natural que, quem vê de fora, pense que é real.
 Fico muito feliz de saber que as pessoas gostam de nos assistir juntos e que nosso trabalho esteja tocando quem nos vê. Somos grandes amigos", pontua.
 Filha única, a atriz conta também que gostou da experiência de ter várias irmãs na trama e contou que gosta, por brincadeira, de imaginar o signo de suas personagens durante a composição. 
Leonina nata, Anaju afirma gostar de assuntos de astrologia, mas não cita as características com quais se identifica do signo de leão. "Prefiro não listar para não me comprometer", diz, aos risos. 

 Orgulho e Paixão está chegando à reta final. Que balanço faz deste trabalho? 
 Completamente positivo! Acho que é praticamente impossível passar por um trabalho sem sair dele transformado. Essa novela foi um grande presente pra mim. Viver a Cecília, responder ao que sua história exige, os colegas de elenco, os aprendizados diários, a composição de um personagem de época... Foi realmente maravilhoso. Ainda não comecei a me despedir da historia da Cecília -- ainda há muito dela por vir --, mas desde já, sei que saio outra atriz e mulher de quando entrei. 

 Mesmo sendo uma novela de época, você considera ter semelhanças com a personagem? 
Acho que nós duas colocamos muito açúcar na vida (risos). Temos em comum a curiosidade extrema e a imaginação quase sem limites. Vamos pra lugares completamente diferentes, mas com a mesma intensidade. 

 Você é filha única e tem quatro irmãs na novela. Ter irmãos era uma vontade sua? Ou sempre gostou de ser filha única? 
 A minha vontade era de conhecer um pouco sobre esse tipo de amor, que eu nunca tinha vivido. Mas ter irmãos, de fato, nunca foi algo que eu pedi. Sempre fui e sou extremamente ligada aos meus pais. Somos melhores amigos até hoje, então qualquer falta que eu poderia sentir de alguém com quem contar, brincar, era suprida. Hoje vejo que muitos irmaos de coração foram colocados na minha vida.
 As irmãs Benedito, interpretadas por Nathalia Dill, Chandelly Braz, Anajú Dorigon, Bruna Griphao e Pâmela Tomé

 Soube que você gosta de pensar em signos para as personagens. É verdade que tem este hábito? Considera-se uma pessoa ligada em signos? 
 Cada personagem e cada trabalho exige um processo de criação e composição diferentes. A questão do signo acaba sendo mais uma brincadeira, uma diversão. Pessoalmente, é um assunto que eu adoro. Astrologia e esoterismo sempre me fascinaram. 

 Você é leonina. Considera ter características do signo? 
 Tenho, sim. Não todas, algumas. Mas prefiro não listar para não me comprometer (risos). 

 Cecília é uma jovem muito romântica. E você? 
Sim, muito! Confesso que acho que até demais (risos). Desde pequena, sempre gostei e procurei cultivar isso. É tão importante a gente não ter medo de sentir, de se expressar. Se entregar, mergulhar e conhecer, de verdade, o outro. Em tempos de tanta pressa, é lindo parar pra ouvir. 

 Durante a novela, surgiram rumores de que você estaria namorando o Marcos Pitombo, seu par na novela. Vocês chegaram a desmentir. Como lida com essas especulações? 
Acho perfeitamente normal. Quando se trata de uma convivência diária, de retratar um romance e contar uma história de amor, é natural que, quem vê de fora, pense que é real. Fico muito feliz de saber que as pessoas gostam de nos assistir juntos e que nosso trabalho esteja tocando quem nos vê. Somos grandes amigos. 

 Atualmente, como está sua vida amorosa? Solteira, na pista, casada, à procura? 
 (gargalhada). Estou solteira. Anaju Dorigon 

 Você já declarou que teve uma adolescência cheia de dietas. Hoje, segue alguma? 
Sim, tive. Entendo a nossa ansiedade, ainda mais durante essa fase, em querer chegar rápido ao objetivo que traçamos, mas, muitas vezes, é demasiadamente distante ou nada saudável. É uma urgencia em se tornar algo, em se transformar de fora pra dentro que nos leva a fazer escolhas erradas. A minha dieta, hoje, se trata de saúde. É claro que controlo e procuro estar sempre no peso que prefiro pra mim, mas sem loucuras. Sou vegetariana e também não como ovos. Por ter hipoglicemia, procuro sempre ingerir alimentos de baixo ou médio índice glicêmico para evitar picos de glicose. Gosto de me manter o mais equilibrada possível para quando eu quiser sair da rotina fazer isso de forma gostosa, sem culpa. 

 Quais cuidados você tem com o corpo? 
 Acho que nosso corpo é um reflexo nitido do nosso emocional. Meu primeiro cuidado é escutá-lo. Faço meditação diariamente e pratico ioga, uma ou duas vezes por semana. Tudo o que buscamos está dentro da gente, basta a gente saber ouvir. Às vezes, descontamos no outro; às vezes, na comida; às vezes, na gente. Remediamos a consequência em vez de curar a causa. Autoconhecimento, paciência e coragem são os melhores exercicios. É preciso perder o medo de mergulhar dentro de si, saber que é um processo diário e que se algo está legal ao nosso redor, é porque tem algo legal dentro da gente e vice-versa.

 Com o fim de Orgulho e Paixão, já tem novos trabalhos engatilhados? 
 Estou muito feliz, tem bastante coisa acontecendo. Mas, antes de mais nada, quero encerrar da melhor forma que posso a história da Cecília, meu apego.

FONTE/QUEM

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